segunda-feira, 27 de julho de 2015

Inviável

O projeto aprovado na Câmara para solucionar os problemas de estacionamento no centro da cidade não tem como ser aplicado na prática. São tantas as inviabilidades, que não há como implantar o estacionamento rotativo. A opinião me foi repassada por uma importante autoridade de trânsito da cidade, fora do circuito político. Ou seja: sem ligações com a prefeitura, nem com a Câmara de Vereadores.

Por quê não?
Encontro Luiz Pichetti e Odacir Balbinot na rua, discutindo uma alternativa para a mobilidade urbana, em São Miguel do Oeste. Eles defendem a proposta de implantar um serviço de vans, ligando os bairros e o centro da cidade. A ideia é incentivar iniciativas locais, através do MEI, para criar linhas das comunidades mais distantes, sem investimento público, principalmente em terminais. Acham que isso pode reduzir o número de automóveis em busca de vagas de estacionamento na área central.

Sem cachorro...
Alguns considerados leitores me questionam sobre reforma política. Não sei se reforma política será suficiente ou trará os resultados que almejamos, estimados Mário Odir de Lima, Ivanir Reisdorfer e Paulo Cesar Greggio. O que vocês podem esperar do Congresso? Não creio que o governo Dilma ainda tenha o que acrescentar e muito menos como sair desta crise, que a meu ver é de credibilidade, acima de tudo. Mas e daí? Impeachment? Nova eleição? Reforma política? Medidas comandadas por Eduardo Cunha e Renan Calheiros? Desculpem-me, mas a meu ver estamos no mato sem cachorro.

Tem mais?
O PMDB deseja ter candidato a prefeito. Isso é certo. As principais lideranças do partido apostam no nome do prefeito João Carlos Valar, com a mesma parceria com o PSD, com o PDT e talvez até com mais alguns partidos que não estão no governo hoje. Se o prefeito Valar se apresentar como candidato a reeleição, os peemedebistas consideram ótimas as chances de permanecer no poder. O problema é se Valar não aceitar concorrer. Nesse caso, começam os problemas...

E Grando?
Para muitos, o PMDB precisa buscar novos nomes. Até o prefeito João Valar concorda e diz que tem muitas lideranças com bom potencial de voto. João Grando tem sido o nome mais citado para essa empreitada. O problema é que Grando almeja mesmo é ser candidato a deputado novamente e aí restringem-se as opções. Grando está acumulando as diretorias de Operações, Administrativa e Financeira do BADESC e vem percorrendo municípios de todo o Estado.

Sem saída
Por falar em PMDB, continua indefinida a situação da presidente da Câmara, Cris Massaro. Aos interlocutores, ela tem dito que quer sair do partido, por conta do imbróglio com os secretários de governo. Ainda está no PMDB por causa de algumas pessoas, dentre as quais seus familiares, e por não ter certeza de qual a melhor alternativa. Ela tem sido colocada com frequência no PSDB ou no PR. O dilema é que um tem partido, mas não tem voto. O outro tem voto, mas não tem partido. Ela teria que construir uma estrutura partidária.

Descartou
O deputado Maurício Eskudlark não será candidato a prefeito em 2016. Ele disse-me que tem compromisso com o município, a região e o Estado, com votos em 289 municípios, e vai cumprir. Disse também que vem sendo cogitado para disputar a prefeitura de São Miguel do Oeste, assim como também cogitam para Balneário Camboriú, mas essa candidatura está descartada nesse momento.

Rapidinhas
- Olímpio Mallmann, fundador do PSDB, desistiu. Abandonou o partido e ingressou no PSD.
- A revoada tucana foi completada pelo suplente Everaldo di Berti, o único bem votado na corrida pela Câmara. Mallmann diz que vem mais gente.

- E as estradas sob a (ir)responsabilidade do governo federal continuam caóticas na região. Até quando?

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