Confirmou
A notícia dada em primeira mão neste espaço, de que a Fundação São
Camilo estaria deixando o Hospital Regional está se confirmando. Como o
restante da imprensa divulgou nos últimos dias, a entidade já se prepara para
sair de São Miguel do Oeste. Como vai ficar o Hospital Regional? Qual a solução
que as autoridades e o Governo do Estado estão buscando? O certo é que não se
pode deixar as coisas acontecerem sem nenhuma atitude, pois a questão é de
saúde pública. Logo, essencial.
Demissões
Alguns profissionais já estão sendo desligados e o corpo clínico, formado
por técnicos, enfermeiros e médicos do Hospital Regional já foi comunicado que
todas as demissões vão ocorrer até o dia 15 de novembro. É certo que muitos
serão recontratados, pois não há como tocar um hospital sem corpo clínico. Para
alguns, todavia, o final do ano será de preocupações. E tinha gente achando que
o final do ano deveria chegar logo, pois pior do que está não podia ficar...
Dúvidas
As eleições do ano que vem, em São Miguel do Oeste, estão chegando
cercadas mais de dúvidas do que certezas. As mudanças de partido geraram um
quadro de indefinições. As decisões judiciais colocaram muita gente fora do
páreo. Ex-vereadores, prefeitos e ex-prefeitos, lideranças boas de voto, estão
sem condições de disputar as eleições municipais, tanto aqui, quanto nos
municípios vizinhos. Primeiro é preciso ver quem pode concorrer, para depois
discutir alianças e composições.
Chapeú
Uma das grandes dúvidas que cercam a eleição é para saber com quem o
Partido da República (PR) vai coligar. Na eleição passada o Partido
Progressista (PP), o segundo maior da cidade em número de filiados e um dos
mais tradicionais levou um tremendo chapéu, por erro de avaliação. Aliou-se ao
PR, elegeu dois vereadores e ficou sem nenhum vereador na Câmara. Os eleitos,
Idemar Guaresi e José Giovenardi, agora, dependem de alianças para continuar na
Câmara. Alguém se habilita?
Não rolou
Um importante integrante do PT procurou, nos últimos dias antes do prazo
final, a cúpula do PDT para verificar as condições de aceitação de uma mudança
de partido. Sondou para saber como seria aceito junto aos brizolistas. Ficaria
muito estranho. O líder petista é um dos maiores críticos do governo João
Valar. Iria mudar o discurso, agora, para acompanhar os pedetistas? Iria
continuar criticando, mesmo na base governista? O certo é que não rolou.
Terceira via
Na oposição (será?), o PSDB se reforçou para disputar a eleição
majoritária. Trouxe Moacir Fiorini e Cristiane Zanatta com esse propósito. E
agora? A proposta será criar uma terceira via? PMDB e PSD de um lado, PP e PT,
de outro, e o PSDB correndo por fora? Nesse caso, seria necessário mais alguns
reforços, alianças mais amplas para buscar musculatura suficiente para a
disputa. Tem gente falando que o PSDB estadual estaria disposto a investir um
milhão de reais para preparar o partido, já pensando na eleição presidencial de
2018.
Tríplice?
Se a ideia dos tucanos é concorrer pela oposição, sem terceira via, há
uma dúvida enorme. O PSDB quer se fortalecer para 2018, contra o PT. O PT vai
se coligar e ajudar a fortalecer os tucanos em São Miguel do Oeste? E como
ficam os progressistas? O ex-prefeito Gilmar Baldissera já tem se colocado como
candidato a prefeito. O PT abriria mão da chapa majoritária para viabilizar uma
tríplice aliança? PT, PP e PSDB juntos? Como se vê, realmente as dúvidas são
muitas.
Pérola
Essa ocorreu no debate da Rede Peperi, em Itapiranga. O prefeito
VUNIBALDO RECH, hoje falecido, participava do debate quando foi questionado
pelo mediador, MARCOS MELLER, sobre quais seriam as suas propostas para a
Educação. Muito nervoso, VUNI remexeu em suas anotações, olhou para os lados e
o relógio foi correndo. Ele não falava nada. MELLER repetiu a pergunta. O
nervosismo aumentou ainda mais. O ex-prefeito, sem conseguir se achar na
papelada, tascou: “essa eu passo!”. Só faltou chamar os universitários.