Dureza
As prefeituras estão passando por
dias complicados, no aspecto de economia. Com a queda de arrecadação, o reflexo
será grande nas contas dos municípios. ICMS e FPM em queda, os prefeitos terão
que apertar o cinto e chegarão com dificuldades no final do mandato, inclusive
para fechar as contas e cumprir a lei de responsabilidade fiscal. A recessão
atingiu o governo federal, que está literalmente quebrado. Depois, atingiu os
estados, com maior impacto no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro. Agora será
a vez das prefeituras.
Acerto
O prefeito João Valar tem um
escudeiro valioso, que tem-lhe garantido uma boa condição nas contas públicas.
Apesar de todas as dificuldades, a prefeitura de São Miguel do Oeste nunca
atrasou salários, e o prefeito tem conseguido aprovar as contas durante todo o
mandato. O secretário da Fazenda, Pedro de Conto, conduz os cofres públicos com
mão de ferro. É homem de confiança do prefeito e se impõe para manter as contas
do município em dia. A escolha de Pedro de Conto, sem dúvida, foi acertada para
a secretaria da Fazenda.
Candidatos
Alguns ocupantes do primeiro
escalão devem se desincompatibilizar para concorrer nas próximas eleições. Um
deles é o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cássio da Silva, que deve
concorrer a vereador. Outros seguem o mesmo caminho. Com isso, o prefeito deve buscar
nomes para a recomposição da equipe, a partir de março. Da equipe que ocupa as
secretarias atualmente, concorreram em 2010, Claudete Fabiani, Airton Macarini,
Elias Araújo, Everaldo Di Berti, Sílvia Kuhn, entre outros.
Vereador
Está bem encaminhada a
conversação entre o Partido Progressista, o PMDB e o PSD. A chapa deve ter João
Valar e Wilson Trevisan, concorrendo a reeleição. O PP deve lançar candidatos a
vereador. Dirigentes do partido afirmam que é preciso garantir representação. A
perda de vagas na Câmara de Vereadores, na última eleição, foi um baque para o
PP, que não quer repetir os mesmos erros. A aliança deve ser confirmada e o
ex-prefeito Gilmar Baldissera deve concorrer a vereador.
Coliga?
Um entrave que ainda existe é uma
exigência do PP, para garantir a eleição de vereadores: coligar com o PMDB na
eleição proporcional. Peemedebistas temem que isso possa ser a repetição do que
ocorreu com o PP, em coligação com o PR. A questão está sendo avaliada. Há
risco do PMDB perder espaço na Câmara, com essa coligação? O que é certo é que
o ingresso do PP na coligação majoritária reforça muito a campanha de Valar e
Trevisan. Se, ao pesar os acréscimos e prejuízos, o saldo valer a pena, coliga.
Se não...
Terá
As lideranças dos partidos de
esquerda se reuniram e decidiram que devem lançar candidato a prefeito. O nome
que está na mesa é o de Arlindo Decândido, do PPS. Ele tem dito que está na
disputa e que deve ter seu nome confirmado nas convenções. Outros partidos
também tem discutido a candidatura de oposição, sem definição de uma coligação
ou de nomes. PC do B, PSOL e outro nanicos fazem parte desse grupo partidário.
Repercutiu
A demissão de 12 comissionados na
prefeitura de Bandeirante que foram relacionados entre aqueles que estavam
trabalhando em desvio de função repercutiu. O Ministério Público exigiu a
demissão de todos os servidores que ocupavam cargos de provimento efetivo
irregularmente. O problema ocorreu após denúncia que foi comprovada através de
inquérito civil público. O promotor conseguiu reunir provas de que não se
tratava de um caso isolado, mas de prática costumeira. Com isso, os bens do
prefeito e dos servidores envolvidos foram bloqueados.
Nada a ver
A ex-secretária de Administração
da prefeitura de Bandeirante, Cirlei Gobi, negou que tenha feito a denúncia que
resultou nas demissões e no bloqueio de bens. Ela disse que se afastou da
política, principalmente em Bandeirante. Conforme ela, a denúncia não foi de
sua autoria e não há qualquer citação de seu nome no processo. Conforme o
advogado Vilmar Gobi, marido da ex-secretária, ela está decidida a não mais
atuar na esfera política.
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