sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Ano novo
A partir de agora, como dizem que o ano começa depois do carnaval, chegamos finalmente a 2016. Ano eleitoral, ano de impeachment a nível nacional, definições das novas equipes de governo, convenções párea definição de coligações e candidatos. Em São Miguel do Oeste, muita indefinição nesse momento e muita discussão à frente. Que esse período sirva para a busca de caminhos para o desenvolvimento da cidade e para projetos que promovam o bem estar da população.

Pediu
Recebi a visita do amigo Sérgio Volpi. Estava chateado com o tratamento dado pela imprensa à sua saída da equipe do prefeito João Valar. Alguns divulgaram que o prefeito demitiu integrantes de cargos comissionados para economizar. Na verdade, segundo Volpi, não foi bem isso. Foi promovida uma reunião, onde cada partido deveria indicar nomes a serem desligados, pois a ideia é enxugar a máquina. Como chefe de gabinete do vice-prefeito, Sérgio Volpi disse que preferia sair do que indicar algum nome para demissão.

Diferente
Às vezes, os repórteres – e me incluo ainda na categoria – pecam no uso de uma palavra ou outra e perdem o verdadeiro sentido das informações divulgadas. Manchetes equivocadas, mal formuladas, dúbias, acontecem. A pressa na elaboração de textos, um pouco de desatenção, coisas assim são corriqueiras. Por isso dizem que é uma das profissões mais estressantes que existem. Somos cobrados duramente por causa disso e, na maioria das vezes, com razão. No caso de Volpi, foi divulgado que ele teria sido demitido. Na verdade, ele pediu demissão, o que é bem diferente. Pediu para sair e não foi mandado embora. Está feito o registro.

Impeachment
Deve recrudescer o movimento pelo impeachment, nas próximas semanas. Pelo menos era essa a avaliação anterior ao carnaval. Penso diferente. Me parece que a coisa esfriou um pouco. Parece que o povo não confia tanto assim na classe política, a ponto de ir para as ruas e depois deixar a decisão nas mãos dos congressistas, hábeis em negociatas, acordos por baixo do pano, traições e manobras. Vale tudo por uma boa propina, um bom favorecimento de uma empreiteira, uma verba gorda para uma obra pública, uma boa vaga de emprego federal para um afiliado político.

Aldeia
O Governo do Estado está quase parando, com problemas para manter vários setores estratégicos, mas também está realizando duas obras grandes, no setor rodoviário. Entre Lages e Bom Jardim da Serra, passando por São Joaquim e Painel, a rodovia está sendo modernizada, com terceira pista em quase todo o trecho. Detalhe: é a terra do governador Raimundo Colombo. Entre Lauro Muller, Treviso, Siderópolis e Criciúma, as máquinas também trabalham a todo o vapor. Terra do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira. É a tal da história: se a farinha é pouca, meu pirão primeiro.

Dinheiro
Tem postulantes a cargos públicos, nas próximas eleições, alardeando que este ou aquele deputado colocou “xis” à disposição para a campanha, que não sei quem vai bancar as despesas, etc... Promessas que encantam quem tem vontade, mas não tem dinheiro para tocar a campanha, seja de vereador, de prefeito ou vice. Do jeito que a justiça anda em cima das doações para a campanha eleitoral pode ser uma grande furada apostar nesse tipo de garantia. Tem gente que corre o risco de ficar a pé no meio da carreira.

Charadas
- A dança das cadeiras começa com mais cadeiras. São 13. E muito mais participantes.
- De boas intenções o inferno está cheio. Dá para fazer campanha para prefeito sem dinheiro?
- Em 2008 pediram 100 mil pela vaga de candidato a vice. Quanto vai custar agora?





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