Ano novo
A partir de agora, como dizem que o ano começa depois do carnaval,
chegamos finalmente a 2016. Ano eleitoral, ano de impeachment a nível nacional,
definições das novas equipes de governo, convenções párea definição de
coligações e candidatos. Em São Miguel do Oeste, muita indefinição nesse
momento e muita discussão à frente. Que esse período sirva para a busca de
caminhos para o desenvolvimento da cidade e para projetos que promovam o bem
estar da população.
Pediu
Recebi a visita do amigo Sérgio Volpi. Estava chateado com o tratamento
dado pela imprensa à sua saída da equipe do prefeito João Valar. Alguns
divulgaram que o prefeito demitiu integrantes de cargos comissionados para
economizar. Na verdade, segundo Volpi, não foi bem isso. Foi promovida uma reunião,
onde cada partido deveria indicar nomes a serem desligados, pois a ideia é
enxugar a máquina. Como chefe de gabinete do vice-prefeito, Sérgio Volpi disse
que preferia sair do que indicar algum nome para demissão.
Diferente
Às vezes, os repórteres – e me incluo ainda na categoria – pecam no uso
de uma palavra ou outra e perdem o verdadeiro sentido das informações
divulgadas. Manchetes equivocadas, mal formuladas, dúbias, acontecem. A pressa
na elaboração de textos, um pouco de desatenção, coisas assim são corriqueiras.
Por isso dizem que é uma das profissões mais estressantes que existem. Somos
cobrados duramente por causa disso e, na maioria das vezes, com razão. No caso
de Volpi, foi divulgado que ele teria sido demitido. Na verdade, ele pediu demissão,
o que é bem diferente. Pediu para sair e não foi mandado embora. Está feito o
registro.
Impeachment
Deve recrudescer o movimento pelo impeachment, nas
próximas semanas. Pelo menos era essa a avaliação anterior ao carnaval. Penso
diferente. Me parece que a coisa esfriou um pouco. Parece que o povo não confia
tanto assim na classe política, a ponto de ir para as ruas e depois deixar a
decisão nas mãos dos congressistas, hábeis em negociatas, acordos por baixo do
pano, traições e manobras. Vale tudo por uma boa propina, um bom favorecimento
de uma empreiteira, uma verba gorda para uma obra pública, uma boa vaga de
emprego federal para um afiliado político.
Aldeia
O Governo do Estado está quase parando, com problemas
para manter vários setores estratégicos, mas também está realizando duas obras
grandes, no setor rodoviário. Entre Lages e Bom Jardim da Serra, passando por
São Joaquim e Painel, a rodovia está sendo modernizada, com terceira pista em
quase todo o trecho. Detalhe: é a terra do governador Raimundo Colombo. Entre
Lauro Muller, Treviso, Siderópolis e Criciúma, as máquinas também trabalham a
todo o vapor. Terra do vice-governador, Eduardo Pinho Moreira. É a tal da
história: se a farinha é pouca, meu pirão primeiro.
Dinheiro
Tem postulantes a cargos públicos, nas próximas
eleições, alardeando que este ou aquele deputado colocou “xis” à disposição
para a campanha, que não sei quem vai bancar as despesas, etc... Promessas que
encantam quem tem vontade, mas não tem dinheiro para tocar a campanha, seja de
vereador, de prefeito ou vice. Do jeito que a justiça anda em cima das doações
para a campanha eleitoral pode ser uma grande furada apostar nesse tipo de
garantia. Tem gente que corre o risco de ficar a pé no meio da carreira.
Charadas
- A dança das cadeiras começa com mais cadeiras. São
13. E muito mais participantes.
- De boas intenções o inferno está cheio. Dá para
fazer campanha para prefeito sem dinheiro?
- Em 2008 pediram 100 mil pela vaga de candidato a
vice. Quanto vai custar agora?
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