quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Três ou quatro
A pergunta que não quer calar só será respondida em junho: quem serão os candidatos a prefeito de São Miguel do Oeste. Outra: quantos candidatos serão este ano. Pela análise do quadro atual, eu apostaria em três ou quatro candidatos. Um pelo governo. João Valar deve concorrer a reeleição. Caso não queira ou não possa, complica. O nome de maior projeção seria o de João Carlos Grando, mas ele não quer. Pela oposição, na minha avaliação, podem aparecer Arlindo Decândido, pelo PPS, Cristiane Zanatta, pelo PSDB, e Gilmar Baldissera, pelo PP.

Bombas
O ano promete ser movimentado na política local. Já tem gente garantindo que tem denúncias de irregularidades contundentes e com boa base de provas, mas que só larga na hora certa. Nem se sabe ainda quem são os candidatos, mas as bombas estão sendo armadas para a disputa da prefeitura. Não se sabe ainda se serão devastadoras, como prometem, ou serão traques, que podem fazer mais barulho do que estragos. De qualquer forma, a campanha ainda está longe de começar e a movimentação é intensa nos bastidores.

Mais curta
Este ano, a campanha inicia oficialmente no dia 16 de agosto. É um tempo mais curto em relação aos anos anteriores. Reduziu de 90 para 45 dias. Pedir votos, antes desta data, é crime eleitoral e o candidato pode ter a candidatura cassado por realizar campanha antecipada. Sem falar na multa, que pode passar de 30 mil reais. Na avaliação dos analistas, o prazo mais curto favorece os candidatos com o nome mais consolidado entre os eleitores e cria problemas para quem é pouco conhecido.


Como fazer?
Uma das maiores dificuldades que o PT vai ter nas eleições deste ano é desvincular os candidatos locais dois escândalos que tomaram conta do país nos últimos dois anos. Se a corrupção, CPIs e Operação Lava-Jato causarem o estrago que se imagina, o partido corre sérios riscos na eleição municipal. O certo é que o eleitor está de cara amarrada, não apenas em relação ao PT, mas em relação a praticamente todos os partidos. E a campanha corpo a corpo, como fica? Como fazer o contato direto, sem levar corridão de eleitores mais exaltados?

Indefeso
Nos bastidores do PMDB há um certo desconforto com a defesa do governo na Câmara de Vereadores. Próceres do partido entendem que a bancada governista não tem rebatido as críticas da oposição como deveria. Em alguns casos, até mesmo vereadores governistas tem feito críticas, o que deixa o governo e especialmente o prefeito João Carlos Valar exposto e sem defesa. O problema todo é que vereadores tem também seus indicados no governo. Quando não defende o governo, coloca em cheque suas indicações. O certo é receber o bônus e também responder pelo ônus de ser governo.

Tá valendo?
Havia um acordo, no início do governo. Quem assumisse cargo no governo, não assumiria na Câmara de Vereadores. É uma forma de valorizar os suplentes. Agora, Cássio da Silva saiu do governo, direto para a Câmara. O acordo foi esquecido ou não está mais valendo? De qualquer forma, Cássio da Silva terá a oportunidade de mostrar trabalho. Na secretaria de Desenvolvimento Urbano, enquanto tinha dinheiro, ele foi bem. Acompanhava as obras, as denúncias, as reclamações e procurava dar respostas. É um bom nome da nova safra de políticos locais.

Charadas
- Os cardeais da Cooperfolga, o Senadinho de São Miguel do Oeste, apostam na mais disputada das últimas eleições. Será?
- O povo está de saco cheio de políticos. O discurso que mais faz sucesso é o da “negação”: não sou político, não vou concorrer, não vote em mim...

- Três ou quatro candidatos a prefeito? O que você acha?

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