quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sem aliança
O Partido dos Trabalhadores anunciou uma resolução a respeito das eleições municipais de 2016. Nela, o partido se compromete a não fazer aliança com políticos que apoiaram a abertura do processo de impeachment de Dilma ou mesmo tenham votado nesse sentido no Congresso Nacional. Essa proibição de alianças incluiu partidos como o PMDB, PSDB, PP e PR, partidos que aqui em São Miguel do Oeste são importantes no processo. Na prática, as alianças liberadas dop PT nacional são com o PC do B, PDT e PSol.

Exceção
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores determinou que as alianças eleitorais nos municípios só poderão ser confirmadas na Justiça Eleitoral após aprovação das direções estaduais. Isso quer dizer que qualquer aliança diferente do que foi decidido este mês pelo Diretório Nacional terá que ser referendada pelo Diretório Estadual. A diretriz para a aprovação de aliança fora do que foi decidido é o caso de “cidades prioritárias”. Nesses casos, além da liberação pelo diretório estadual a confirmação será dada pela direção nacional.

Muda muito
Essa orientação de alianças pelo PT, no caso de São Miguel do Oeste, praticamente isola o partido na hora de discutir coligações. Hoje, a proximidade maior será com o PP, de Gilmar Baldissera, e o PSDB, de Cris Massaro. Se não puder coligar com esses partidos, o Partido dos Trabalhadores teria que lançar um nome próprio para concorrer a prefeito ou ficar fora da disputa majoritária. Ficar de fora é praticamente impensável, diante da importância eleitoral do PT. Afinal, pelo número de filiados e pelas votações nas últimas eleições, o partido tem condições de disputar com candidato próprio.

Coeficiente
O número de 13 vereadores a serem eleitos este ano vai alterar substancialmente o coeficiente eleitoral para a eleição proporcional em São Miguel do Oeste. O partido ou coligação terá que fazer em torno de dois mil votos para garantir uma vaga na Câmara. Esse detalhe é importante para a definição de estratégias de coligação ou de chapa pura para a disputa proporcional. Desta vez é pouco provável que partidos importantes como o Progressista fiquem de fora da representação legislativa.

Grotesco
O episódio envolvendo a igreja católica, com um religioso fazendo proselitismo político-partidário e chamando adversários do PT de demônios e mafiosos; de alguém ter feito (des)necessidades fisiológicas diante do altar da cripta da igreja; e da Câmara de Vereadores se reunir para tratar de uma moção sobre o assunto, com o plenário lotado de representantes de movimentos sociais em defesa do padre, só pode ser classificado de uma forma: foi grotesco. É lamentável que tais fatos tenham ocorrido. Mais lamentável ainda é a repercussão que teve e que depõe contra a cidade, contra tudo e contra todos.




Sem aliança
O Partido dos Trabalhadores anunciou uma resolução a respeito das eleições municipais de 2016. Nela, o partido se compromete a não fazer aliança com políticos que apoiaram a abertura do processo de impeachment de Dilma ou mesmo tenham votado nesse sentido no Congresso Nacional. Essa proibição de alianças incluiu partidos como o PMDB, PSDB, PP e PR, partidos que aqui em São Miguel do Oeste são importantes no processo. Na prática, as alianças liberadas dop PT nacional são com o PC do B, PDT e PSol.

Exceção
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores determinou que as alianças eleitorais nos municípios só poderão ser confirmadas na Justiça Eleitoral após aprovação das direções estaduais. Isso quer dizer que qualquer aliança diferente do que foi decidido este mês pelo Diretório Nacional terá que ser referendada pelo Diretório Estadual. A diretriz para a aprovação de aliança fora do que foi decidido é o caso de “cidades prioritárias”. Nesses casos, além da liberação pelo diretório estadual a confirmação será dada pela direção nacional.

Muda muito
Essa orientação de alianças pelo PT, no caso de São Miguel do Oeste, praticamente isola o partido na hora de discutir coligações. Hoje, a proximidade maior será com o PP, de Gilmar Baldissera, e o PSDB, de Cris Massaro. Se não puder coligar com esses partidos, o Partido dos Trabalhadores teria que lançar um nome próprio para concorrer a prefeito ou ficar fora da disputa majoritária. Ficar de fora é praticamente impensável, diante da importância eleitoral do PT. Afinal, pelo número de filiados e pelas votações nas últimas eleições, o partido tem condições de disputar com candidato próprio.

Coeficiente
O número de 13 vereadores a serem eleitos este ano vai alterar substancialmente o coeficiente eleitoral para a eleição proporcional em São Miguel do Oeste. O partido ou coligação terá que fazer em torno de dois mil votos para garantir uma vaga na Câmara. Esse detalhe é importante para a definição de estratégias de coligação ou de chapa pura para a disputa proporcional. Desta vez é pouco provável que partidos importantes como o Progressista fiquem de fora da representação legislativa.

Grotesco
O episódio envolvendo a igreja católica, com um religioso fazendo proselitismo político-partidário e chamando adversários do PT de demônios e mafiosos; de alguém ter feito (des)necessidades fisiológicas diante do altar da cripta da igreja; e da Câmara de Vereadores se reunir para tratar de uma moção sobre o assunto, com o plenário lotado de representantes de movimentos sociais em defesa do padre, só pode ser classificado de uma forma: foi grotesco. É lamentável que tais fatos tenham ocorrido. Mais lamentável ainda é a repercussão que teve e que depõe contra a cidade, contra tudo e contra todos.




quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quem será?
Esta estória foi publicada no perfil do amigo Adilson Brugnara, advogado de Anchieta. Ele escreveu que o fato não é de Anchieta. Ou é? Conforme ele, o vivente exigiu para ser candidato à prefeito a singela quantia de R$ 70.000,00 para a campanha, mais 90 dias pagos, pois não poderá trabalhar. Além disso, se não se eleger, quer a garantia de emprego no Governo do Estado, em Dionísio Cerqueira ou Florianópolis. Aqui em São Miguel do Oeste, já houve leilão da vaga de candidato a vice-prefeito. O candidato a prefeito reuniu os três postulantes e mandou ver: o nome não me importa. Quem entrar com R$ 100.000,00 na campanha será o candidato a vice. E deu no que deu.

E agora?
A saída de João Valar do processo eleitoral muda tudo na campanha deste ano em São Miguel do Oeste. É inegável o carisma do prefeito e a sua capacidade de capitanear um processo eleitoral. É um dos poucos políticos da história da cidade que disputou quatro eleições e venceu todas. A coligação governista gravitava em torno da possibilidade de reeleição de Valar, sem trabalhar alternativas, embora ele jamais tenha apontado com segurança que estaria disposto a concorrer. A importância do prefeito no processo era tanta que até mesmo as tratativas na oposição levavam esse fato em consideração. Agora, abrem-se as chances para muita gente.

E o PMDB?
O partido sempre teve candidato a prefeito, desde 1985, quando a cidade voltou a ter eleições diretas, com o fim da área de segurança nacional. O nome da vez, sem João Valar, é o de João Grando. Todavia, como já deixou claro, tem como projeto voltar a concorrer a deputado em 2018. Na fila, aparecem Airton Fávero e Claudete Fabiani. Há quem fale, nos bastidores, até na possibilidade de o PMDB não ter candidato a prefeito, numa composição que tivesse o PP, PDT e PSD. Sendo o maior partido da cidade em número de filiados, tendo o prefeito e a maioria das secretarias municipais, é complicado imaginar o PMDB longe da cabeça de chapa.

Embolou
A saída de Valar da disputa torna temerária qualquer projeção do quadro eleitoral deste ano. Pode-se ter uma coligação dos sonhos do governo, com os maiores partidos todos juntos, com nomes como do ex-prefeito Gilmar Baldissera, compondo a chapa majoritária. Também pode ter PP, PSDB e PT, com o mesmo Baldissera, embalando ops sonhos da oposição. A presidente da Câmara, Cristiane Massaro, passa a ser uma possibilidade importante a ser considerada em qualquer composição. Sem falar no fato do PDT já ter se movimentado e definido uma chapa de pré-candidatos, com Carlinhos Gerhard e Irton Lamb.

Estranho
Quando divulguei a chapa pedetista a prefeito e vice, teve gente que estranhou e me abordou, questionando sobre a continuidade do partido nos cargos que ocupa no governo. Realmente, concorrer com chapa própria, parece ser um posicionamento de oposição, um contraponto ao governo. E a contradição explícita é continuar nesse mesmo governo. A não ser que a definição adotada pelo partido seja apenas uma forma de chegar na mesa de negociações com alguma carta na manga. Nesse caso, a chapa anunciada fica apenas na intenção, no plano B. Se nada der certo, o PDT sai com chapa própria. Será?




terça-feira, 10 de maio de 2016

Definiu
O PDT definiu uma chapa para concorrer a prefeito e vice-prefeito em São Miguel do Oeste. O partido escolheu uma chapa própria e inclusive registrou em ata. Os candidatos serão Carlinhos Gerhard e Irton Lamb, ambos empresários e que disputam as eleições pela primeira vez. O também empresário e ex-presidente do partido, Moacir Tomazel, explicou que a decisão dos pedetistas foi tomada e o partido vai às urnas este ano com chapa própria, “dê o que der”. Será que a decisão será confirmada na horas das convenções partidárias? Até lá, as negociações correm soltas.

Difícil
O que se vê, nas conversas com os políticos, é que a mosca azul terá dificuldades de convencer alguém a concorrer. Ninguém quer. Está todo mundo tirando o corpo fora. Colocar-se como candidato neste momento é, como diz o amigo Adilson Baldissera, “chamar raio para a própria cabeça”. Tem partido, aqui em São Miguel do Oeste, avaliando a possibilidade de não lançar candidato algum. Daí, também, é um contrassenso. Afinal, partido que não disputa eleições, nem deveria existir. Mas também tem partidos com imensas barreiras para montar uma nominata de seis ou sete candidatos a vereador.

Resultado

O primeiro mês de aplicação de multas com base nas câmeras de monitoramento no centro da cidade deu resultado. Foram mais de 500 multas expedidas em 30 dias. Dá uma média superior a 15 por dia. A maioria por duas infrações que os motoristas insistem em cometer: estacionar sobre a faixa de segurança, desrespeitando os pedestres, e não parar nas rotatórias. Quando as notificações começarem a chegar, a chiadeira vai ser grande. O desagrado das pessoas, especialmente dos motoristas, se manifesta desde que foi anunciada a decisão de utilizar as câmeras de monitoramento para fiscalização do trânsito na cidade.


Comemorou

O deputado Celso Maldaner comemorou o afastamento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Em uma nota publicada nas redes sociais, Maldaner afirmou: "A Justiça tarda, mas não falha". Disse também que o afastamento foi em um dia muito especial, pois um catarinense, de Faxinal dos Guedes, da nossa região, do oeste de Santa Catarina, orgulhou a todos os catarinenses e a todo o povo brasileiro: Teori Zavascki, dando limitar afastando Eduardo Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados e do mandato.


Todos

O deputado federal Celso Maldaner fez um discurso no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília, na manhã do afastamento de Eduardo Cunha. Ele foi um dos primeiros parlamentares a utilizar a Tribuna da Casa para comentar o fato e disse quer torcia muito para que isso acontecesse. Maldaner disse que iniciou pelo presidente Eduardo Cunha e que deve-se fazer justiça com todos que devem neste País, dando o exemplo. Realmente, o afastamento de Dilma e Cunha precisa ser apenas o começo. Há muita sujeira para varrer para fora da política. 


Federal
Finalmente, uma medida levantada pelo delegado da Polícia Federal, Sandro Bernardi, parece começar a ser delineada: a transferência da Delegacia da Polícia Federal para São Miguel do Oeste. Seria o lógico. Aqui, já temos a Procuradoria da República e a Justiça Federal. Nada mais natural do que a delegacia da Polícia Federal. O delegado afirma que a permanência de delegacia da Polícia Federal em Dionísio Cerqueira depende de força política e que existe um problema grave na estrutura da atual sede. É hora do prefeito João Valar agir e colocar uma estrutura à disposição da delegacia.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Decisivo
Chegamos aos últimos três meses para a definição de candidaturas para as eleições deste ano. As convenções precisam acontecer de 20 de julho a 5 de agosto. Antes, o prazo era até 30 de junho. Em São Miguel do Oeste, a movimentação ainda é pequena. Nos bastidores estão acontecendo reuniões e conversas, mas nenhuma definição, por enquanto. É prematuro, neste momento, apontar candidatos e coligações. O que existem são especulações, que podem ou não serem confirmadas neste período que resta para articulações e tratativas. Todavia, este é o momento mais importante da campanha eleitoral: é o tempo de atar a carreira, quando a eleição se define.

Nomes
Três nomes despontam para a disputa das eleições deste ano. A definição, dificilmente, terá novidades, além destes nomes: João Valar, candidato a reeleição, Gilmar Baldissera e Cristiane Massaro. Existem outros nomes sendo especulados e até divulgados, mas que correm por fora. São os casos de Carlinhos Gehrard, Decândido Magrão e Moacir Fiorini. Outros podem aparecer no processo eleitoral, mas neste momento apostar nisso é bastante improvável. Além destes, seria ainda mais surpreendente. O que se discute agora é a posição de alguns partidos, como PP, PSDB e PSD. As possibilidades são quase ilimitadas. O que parece certo é que PT e PMDB estarão em lados opostos. O PT, ao que parece, sem candidato a prefeito.

Saúde
A saúde em São Miguel do Oeste e em todo o Brasil, deveria se modernizar. Porque não se implanta um sistema integrado, envolvendo postos de saúde, UPAs, laboratórios, farmácias públicas e hospitais? Agenda eletrônica para consultas, onde o cidadão possa marcar a consulta de sua residência, pelo computador, smartphone e outras mídias? Quando o médico receita, o prontuário poderia ser eletrônico. Assim, a farmácia já ficaria sabendo, podendo adquirir e liberar o medicamento, encaminhando ao postinho, onde o cidadão poderia retirar, sem precisar se deslocar até o centro da cidade. Facilitaria a vida das pessoas e poderia ajudar muito no gerenciamento, com o lançamento de dados num sistema de informações.

Nova vara
Está em andamento a criação da primeira vara regional de Justiça, reunindo mais de uma comarca na fronteira. Deverá reunir Descanso, Anchieta e SMOeste, para o trâmite de ações envolvendo relações bancárias. Pode ser ampliada também para o atendimento ao consumidor, para aliviar o acúmulo de processos na primeira e segunda vara cível, agilizando a tramitação de processos em São Miguel do Oeste. A quantidade de processos em tramitação no fórum local está muito acima do ideal, causando prejuízos à comunidade. Tem ações paradas no fórum de São Miguel do Oeste, sem qualquer movimentação, há mais de dois anos.


OAB
A reivindicação pela implantação de uma nova vara na Justiça local foi um dos compromissos de campanha do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ari Fernandes Borba. Conforme ele, estrutura já tem para a implantação. A nova vara tem espaço físico disponível no fórum, não necessitando de obras adicionais. Tem pessoal disponível, havendo apenas a necessidade de gerenciamento. O juiz de Direito, Márcio Cristófolli, acompanhou na reivindicação em Florianópolis, onde a OAB se reuniu com o Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa. A criação da nova vara deve ser oficializada este ano e a instalação pode sair já para o início do ano que vem.