quarta-feira, 18 de maio de 2016

Quem será?
Esta estória foi publicada no perfil do amigo Adilson Brugnara, advogado de Anchieta. Ele escreveu que o fato não é de Anchieta. Ou é? Conforme ele, o vivente exigiu para ser candidato à prefeito a singela quantia de R$ 70.000,00 para a campanha, mais 90 dias pagos, pois não poderá trabalhar. Além disso, se não se eleger, quer a garantia de emprego no Governo do Estado, em Dionísio Cerqueira ou Florianópolis. Aqui em São Miguel do Oeste, já houve leilão da vaga de candidato a vice-prefeito. O candidato a prefeito reuniu os três postulantes e mandou ver: o nome não me importa. Quem entrar com R$ 100.000,00 na campanha será o candidato a vice. E deu no que deu.

E agora?
A saída de João Valar do processo eleitoral muda tudo na campanha deste ano em São Miguel do Oeste. É inegável o carisma do prefeito e a sua capacidade de capitanear um processo eleitoral. É um dos poucos políticos da história da cidade que disputou quatro eleições e venceu todas. A coligação governista gravitava em torno da possibilidade de reeleição de Valar, sem trabalhar alternativas, embora ele jamais tenha apontado com segurança que estaria disposto a concorrer. A importância do prefeito no processo era tanta que até mesmo as tratativas na oposição levavam esse fato em consideração. Agora, abrem-se as chances para muita gente.

E o PMDB?
O partido sempre teve candidato a prefeito, desde 1985, quando a cidade voltou a ter eleições diretas, com o fim da área de segurança nacional. O nome da vez, sem João Valar, é o de João Grando. Todavia, como já deixou claro, tem como projeto voltar a concorrer a deputado em 2018. Na fila, aparecem Airton Fávero e Claudete Fabiani. Há quem fale, nos bastidores, até na possibilidade de o PMDB não ter candidato a prefeito, numa composição que tivesse o PP, PDT e PSD. Sendo o maior partido da cidade em número de filiados, tendo o prefeito e a maioria das secretarias municipais, é complicado imaginar o PMDB longe da cabeça de chapa.

Embolou
A saída de Valar da disputa torna temerária qualquer projeção do quadro eleitoral deste ano. Pode-se ter uma coligação dos sonhos do governo, com os maiores partidos todos juntos, com nomes como do ex-prefeito Gilmar Baldissera, compondo a chapa majoritária. Também pode ter PP, PSDB e PT, com o mesmo Baldissera, embalando ops sonhos da oposição. A presidente da Câmara, Cristiane Massaro, passa a ser uma possibilidade importante a ser considerada em qualquer composição. Sem falar no fato do PDT já ter se movimentado e definido uma chapa de pré-candidatos, com Carlinhos Gerhard e Irton Lamb.

Estranho
Quando divulguei a chapa pedetista a prefeito e vice, teve gente que estranhou e me abordou, questionando sobre a continuidade do partido nos cargos que ocupa no governo. Realmente, concorrer com chapa própria, parece ser um posicionamento de oposição, um contraponto ao governo. E a contradição explícita é continuar nesse mesmo governo. A não ser que a definição adotada pelo partido seja apenas uma forma de chegar na mesa de negociações com alguma carta na manga. Nesse caso, a chapa anunciada fica apenas na intenção, no plano B. Se nada der certo, o PDT sai com chapa própria. Será?




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