quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Fechando
O governo municipal está organizando o encerramento do mandato, com a redução do quadro de servidores e a dispensa de comissionados. O prefeito João Valar e o secretário da Fazenda, Pedro de Conto, trabalham em busca de um fechamento do ano com as contas em plenas condições para que o novo prefeito, Wilson Trevisan, assuma sem problemas. A Lei de Responsabilidade Fiscal é um compromisso importantíssimo para eles e todos os gestores municipais neste final de ano.

Decepção
Muita gente que participou da campanha recebeu promessas de secretarias formuladas por candidatos a vereador. Agora, com os candidatos eleitos, as primeiras promessas começam a não ser cumpridas. Na verdade, vereador não pode garantir secretaria para ninguém. Quem foi às ruas e vestiu a camisa pensando num carguinho na prefeitura pode se dar mal. A nomeação de secretários e diretores é uma atribuição do prefeito e não de vereador.

Como será?
Uma das expectativas que está se criando em torno da próxima Câmara de Vereadores é em relação ao desempenho do vereador eleito Odemar Marques. Como o mais idoso do Estado, eleito até pela curiosidade de ter passado quatro anos trabalhando nas ruas, com uma enxada e um carrinho de mão, o vereador surpreendeu a grande maioria dos eleitores. Foram mais de 700 votos. E agora? Está chegando a hora da verdade para o “novo” vereador.

Protesto
A eleição de Odemar Marques ainda é motivo de análises e comentários, posto que foi a maior surpresa da eleição. Muitos eleitores votaram no candidato em protesto contra os políticos em geral. Ele era o candidato diferente, o inusitado, o contraditório, num quadro de profunda decepção do eleitor com a classe política. Como forma de atacar a mesmice, muitos eleitores votaram no improvável. Claro que também muitos votaram em Marques por acreditar que ele pode fazer um bom trabalho. Mas o protesto também é fato.

Estadual
Uma disputa estadual está iniciando este ano e será decisiva daqui a dois anos. Quem será o sucessor de Raimundo Colombo? O empresariado de Chapecó iniciou uma campanha para que o Oeste Catarinense tenha um candidato a governador. Usa, para isso, uma mídia radiofônica exaltando as qualificações econômicas do Oeste. E defende a contrapartida política. O problema é que o êxito econômico não tem relação com o êxito político-eleitoral, que depende de outras questões como a demografia e o desejo do eleitor.

Bairrismo
Esquecendo um pouco a aldeia, o lançamento de um candidato a governador do Oeste é uma ideia que vem sendo alimentada, principalmente, pelo deputado estadual Gelson Merísio, o verdadeiro nome forte do governo do Estado. Sem bairrismo, o deputado Merísio se mostra um exímio articulador e já tem o nome estadualizado. Resta saber se essa capacidade de articulação será suficiente para ultrapassar a barreira regional, que sempre dificultou qualquer candidatura do Oeste ao Governo do Estado.

Em casa

A disputa, dentro do PSD, entretanto, não é tão pacífica. Além de Gelson Merísio, quem também se apresenta com disposição para concorrer a governador é o deputado federal, João Rodrigues. O nome de João Rodrigues, que hoje está em baixa, depois dos problemas com a Justiça e por ter batido de frente com Raimundo Colombo, já foi bem mais forte na disputa pela sucessão estadual. Rodrigues e Merísio são de Chapecó. Quem sair de casa vitorioso terá que buscar a indicação no restante do Estado.

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