Nenhum
Por enquanto,
nenhum catarinense foi denunciado por ter recebido propina, em forma de doação
legal ou de caixa dois, através da Odebrecht. É lógico que ainda é cedo para
comemorar, pois são 70 executivos e só um delator teve o conteúdo de suas revelações
divulgado. O que anima é que está havendo um tsunami na política nacional e os
catarinenses, por enquanto, estão à salvo. Procurei, no portal do TSE, nos
relatórios da campanha eleitoral de 2014, mas ninguém declarou ter recebido
nada da Odebrecht.
Normal?
Os executivos da
empreiteira vem a público e dizem que pagaram para ver seus interesses
defendidos pelos políticos, no âmbito do Congresso Nacional ou do governo. Isso
é propina. Daí, vem os políticos e afirmam que tudo foi feito dentro da lei e
declarado à Justiça Eleitoral. Tá bom, foi resguardado o princípio legal. Mas e
a moralidade? É princípio constitucional. Declarado ou não declarado, se o
objetivo era a propina, tem que ser denunciado e punido da mesma forma. Não há
diferença entre princípios constitucionais. O mal feito dentro da lei é tão
errado quanto o imoral.
Abandono
Diante da situação
caótica do Brasil, torna-se até compreensível o abandono de algumas obras
públicas. Qualquer investimento de maior vulto gera suspeitas de desvios,
superfaturamentos e propinas. Mas existem situações em que é urgente a
continuidade das obras públicas, pelos transtornos que causam à população. É o
caso da BR 163. A situação é completamente vergonhosa, sem falar dos riscos que
a população corre ao trafegar entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira.
Mobilizar
Será necessário,
novamente, fazer mobilização para exigir a conclusão nas obras da BR 163? Toda
a semana tem acidente grave. Tem gente morrendo nesta rodovia o tempo todo. O
perigo é grande e um risco enorme para quem trafega nesse trecho. Sugiro, aos
companheiros da mídia eletrônica, especialmente ao Adilson Baldissera, da Rede
Peperi, e ao Wolmir Hubner, da 103, o lançamento urgente de campanhas pela
conclusão da BR 163. É só assim que os políticos se sensibilizam diante das
agruras da população.
Raspado
O cofre da prefeitura está raspado. Há uma
grande preocupação da cúpula do governo com o fechamento das contas. Como o
cobertor é curto, há necessidade de verificar o que é mais importante, do ponto
de vista da Lei de Responsabilidade Fiscal. Afinal, Qualquer deslize pode
representar problemas junto ao Ministério Público e o Poder Judiciário. Há
informações sobre atrasos nos repasses a fornecedores. Os salários dos
servidores públicos estão rigorosamente em dia. O cinto está sendo apertado e
cada níquel vem sendo contado para cobrir o máximo possível, mesmo com um
cobertor tão curto.
Indefinição
Muitas lideranças participaram diretamente da
campanha do prefeito eleito, Wilson Trevisan, e não estão na primeira leva de
escolhidos para participar do primeiro escalão do governo. Estão na expectativa
do segundo escalão, com a nomeação de diretores e gerentes. A lista não deve
sair antes do final do ano, já que a previsão é de preenchimento desses cargos
só a partir de março. Nos tempos duros que o Brasil inteiro vive, uma
perspectiva de aproveitamento, mesmo que em segundo ou terceiro escalão, faria
um Natal e Ano Novo bem mais festivo.
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