Golpe
baixo
As
eleições na fronteira tem fatos graves, que demonstram a disputa acirrada e
muitas vezes pouco ética envolvendo os candidatos. Em 2012, um prefeito,
vereadores e dirigentes partidários contrataram duas menores para fazer um
programa com o candidato adversário, um empresário. Prometeram, em princípio,
20 mil reais, depois baixaram para 5 mil. Elas deveriam drogá-lo e tirar fotos
para usar na campanha. No dia 12 de setembro, as menores procuraram o
empresário, contaram a história e gravaram um áudio, que foi parar nas mãos do
promotor.
Crimes
A
história acabou gerando denúncia de crime eleitoral, prejudicado pela perda da
eleição pelo prefeito. Também foram denunciados por incitação à prostituição de
menores. Hoje, o empresário, que foi vítima da tentativa de armação, também
responde por um crime. Na delegacia, ele disse que conhecia uma das menores,
que inclusive teria ido à sua casa, em data anterior. Depois, em juízo, disse
que não conhecia a menor. Como nas duas vezes estava sob juramento, está sendo
processado por falso testemunho.
Nada
Conversando
com uma liderança política da região sobre esses casos mais curiosos e graves
da política, concluímos que é interessante que nada disso é divulgado pela
imprensa local e regional. Só se divulga perfumaria. Os fatos mais graves, por
receio de represálias, ou por composição financeira, não vem à público. Fica
apenas nos bastidores, nas conversas a boca pequena ou nos autos de processos
judiciais que tramitam na Justiça. Nesse caso da armação contra o
empresário-candidato revelou-se também que as menores eram agenciadas por uma
proprietária de salão de beleza conhecida por esse tipo de “trabalho”.
Público
Ainda
repercute a questão dos shows na Faismo. O que mais se discute é que o poder
público não investiu nos shows, que não eram muito atrativos. Pois bem. Acho
que shows e esse tipo de evento, não tem que receber recursos públicos. No
máximo, investimento da prefeitura em seu próprio patrimônio, como por exemplo,
na estrutura do parque de exposições. Dinheiro público é para investir em
saúde, educação, infraestrutura urbana, etc... Quem quer fazer shows, paga e
corre o risco. Se der lucro, ótimo. Se não der, paciência.
Domingos
A
mais nova polêmica na cidade é o projeto acerca da abertura do comércio aos
domingos. Esse assunto já foi muito debatido acerca de dez anos. Na época, não
passou. A meu ver, é uma posição um tanto mesquinha, de quem não quer abrir aos
domingos e não aceita que os outros abram. O argumento é que os comerciários
tem direito ao convívio familiar aos domingos. O problema é que não perguntam
aos desempregados se eles concordam em trabalhar aos domingos. Nem às demais
categorias, que já trabalham aos domingos. Deveria ser liberado e cada um faz o
que quer, paga os impostos devidos, contrata quem quer trabalhar e concorda em
trabalhar aos domingos e pronto.
Demorou
A
Procuradoria da República no Município de São Miguel do Oeste ajuizou ação
civil pública requerendo à Justiça Federal que determine ao DNIT e à União a
adoção das medidas necessárias para que, no prazo de 30 dias, ocorra a retomada
das obras na BR-163, entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira. Apenas 35,38% do contrato foi executado e a empresa Sulcatarinense
abandonou as obras. As obras encontram-se abandonadas, causando enormes
transtornos aos moradores da região e aos usuários da rodovia, além de
acidentes graves.
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