Braço forte
O desfile de Sete de Setembro, em São Miguel do Oeste, teve como ponto alto a participação do Exército. Até aí, novidade nenhuma. Sempre é o momento mais esperado. A novidade, este
ano, foi a demonstração de força, com a apresentação de centenas de homens e um número muito expressivo de veículos e armas. Vejo como importante mostrar que o Exército não é apenas a mão amiga, mas também o braço forte em defesa da soberania nacional.
Contraponto
As pastorais capricharam no discurso, durante o desfile de Sete de Setembro. Uma exposição ideológica que surpreendeu muita gente. Destaque para o ataque frontal aos meios de comunicação, inclusive locais. Um número grande de pessoas, representando esse segmento da população participou do desfile. A impressão que ficou é que os movimentos ligados à Comissão Pastoral da Terra e às pastorais da Juventude resolveram usaram o desfile para marcar posição.
Número
Nas eleições de 2016, São Miguel do Oeste volta a ter 13 cadeiras na Câmara de Vereadores. Ao contrário da maioria, não vejo nisso um problema. Sou a favor do número de vereadores maior do que atualmente, com 9 vagas. Não é possível, a meu ver, tratar de forma igual o Legislativo de Barra Bonita, por exemplo, que tem 1.700 eleitores, e São Miguel do Oeste, com mais de 30 mil. Sem qualquer demérito para Barra Bonita. A lei está valendo e se não mudar até o final do mês, será a regra para a próxima eleição.
Qualidade
O que determina uma boa Câmara não é o número de vereadores. É a qualidade. Se o eleitor não souber escolher, tanto faz 9 ou 13. Vão acabar se elegendo pessoas que não tem a menor condição de discutir temas relevantes para o desenvolvimento da cidade. Acabam aparecendo figuras desqualificadas, ignorantes, serviçais de quem paga mais. Isso se reflete em todos os níveis, principalmente em Brasília. Não fossem os políticos sem caráter, ladrões e verdadeiros bandidos, nem se falaria em Mensalão, Petrolão ou Operação Lava-Jato.
Exemplos
A Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste foi o início de
carreira de muitas lideranças regionais e estaduais, tendo daí saído representantes para a Assembléia Legislativa, Câmara dos
Deputados e até para o Senado Federal. Como se diz, a disputa de uma vaga na Câmara de Vereadores é o vestibular para a política. Pena que nem sempre os exemplos de grandes lideranças são seguidos. Há casos em que a passagem pelo legislativo é tão insignificante que pouco tempo depois ninguém mais se lembra.
Servidor
É comum, devido ao inconsciente coletivo, considerar todo servidor como um ser abjeto, que ganha sem trabalhar e nada tem de compromisso com o serviço público. Na verdade, esse tipo de mau servidor é exceção. A regra são servidores corretos, honestos e que trabalham buscando o bem comum. Essa história de dizer que servidor só serve para “mamar” no serviço público é coisa de gente acostumada a esse comportamento ou discurso de quem confunde humildade com ignorância.
A crítica
Algumas pessoas não conseguem conviver com a crítica. É normal. Ninguém é preparado para ser avaliado negativamente. Todavia, político que não sabe conviver com isso, não deveria estar na vida pública. Quando escrevo algo, estou preparado para concordância ou discordância. Receber a crítica com respeito e elegância. Os políticos também deveriam agir assim. Uma pena que essa nem sempre é a prática. Mas, enfim, como disse Sócrates, há milênios: “fala para que eu te veja”. Para alguns, basta abrir a boca para que a população conheça a sua capacidade.
O desfile de Sete de Setembro, em São Miguel do Oeste, teve como ponto alto a participação do Exército. Até aí, novidade nenhuma. Sempre é o momento mais esperado. A novidade, este
ano, foi a demonstração de força, com a apresentação de centenas de homens e um número muito expressivo de veículos e armas. Vejo como importante mostrar que o Exército não é apenas a mão amiga, mas também o braço forte em defesa da soberania nacional.
Contraponto
As pastorais capricharam no discurso, durante o desfile de Sete de Setembro. Uma exposição ideológica que surpreendeu muita gente. Destaque para o ataque frontal aos meios de comunicação, inclusive locais. Um número grande de pessoas, representando esse segmento da população participou do desfile. A impressão que ficou é que os movimentos ligados à Comissão Pastoral da Terra e às pastorais da Juventude resolveram usaram o desfile para marcar posição.
Número
Nas eleições de 2016, São Miguel do Oeste volta a ter 13 cadeiras na Câmara de Vereadores. Ao contrário da maioria, não vejo nisso um problema. Sou a favor do número de vereadores maior do que atualmente, com 9 vagas. Não é possível, a meu ver, tratar de forma igual o Legislativo de Barra Bonita, por exemplo, que tem 1.700 eleitores, e São Miguel do Oeste, com mais de 30 mil. Sem qualquer demérito para Barra Bonita. A lei está valendo e se não mudar até o final do mês, será a regra para a próxima eleição.
Qualidade
O que determina uma boa Câmara não é o número de vereadores. É a qualidade. Se o eleitor não souber escolher, tanto faz 9 ou 13. Vão acabar se elegendo pessoas que não tem a menor condição de discutir temas relevantes para o desenvolvimento da cidade. Acabam aparecendo figuras desqualificadas, ignorantes, serviçais de quem paga mais. Isso se reflete em todos os níveis, principalmente em Brasília. Não fossem os políticos sem caráter, ladrões e verdadeiros bandidos, nem se falaria em Mensalão, Petrolão ou Operação Lava-Jato.
Exemplos
A Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste foi o início de
carreira de muitas lideranças regionais e estaduais, tendo daí saído representantes para a Assembléia Legislativa, Câmara dos
Deputados e até para o Senado Federal. Como se diz, a disputa de uma vaga na Câmara de Vereadores é o vestibular para a política. Pena que nem sempre os exemplos de grandes lideranças são seguidos. Há casos em que a passagem pelo legislativo é tão insignificante que pouco tempo depois ninguém mais se lembra.
Servidor
É comum, devido ao inconsciente coletivo, considerar todo servidor como um ser abjeto, que ganha sem trabalhar e nada tem de compromisso com o serviço público. Na verdade, esse tipo de mau servidor é exceção. A regra são servidores corretos, honestos e que trabalham buscando o bem comum. Essa história de dizer que servidor só serve para “mamar” no serviço público é coisa de gente acostumada a esse comportamento ou discurso de quem confunde humildade com ignorância.
A crítica
Algumas pessoas não conseguem conviver com a crítica. É normal. Ninguém é preparado para ser avaliado negativamente. Todavia, político que não sabe conviver com isso, não deveria estar na vida pública. Quando escrevo algo, estou preparado para concordância ou discordância. Receber a crítica com respeito e elegância. Os políticos também deveriam agir assim. Uma pena que essa nem sempre é a prática. Mas, enfim, como disse Sócrates, há milênios: “fala para que eu te veja”. Para alguns, basta abrir a boca para que a população conheça a sua capacidade.
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