quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Na cabeça
O Partido dos Trabalhadores de São Miguel do Oeste está entre os maiores em número de filiados e tem uma história importante dentro do contexto político regional. Desta agremiação já saiu um deputado estadual, um prefeito e vereadores em todas as eleições, desde o final dos anos 80. O patrimônio eleitoral do partido é significativo, com cerca de cinco mil votos garantidos, o que permite visualizar uma bancada representativa na Câmara.

Estrago
A situação nacional está prejudicando muito a imagem do PT e de seus aliados. Ainda é difícil prever se isso terá reflexo na votação em 2016, mas muitos petistas estão desanimados com as possibilidades da sigla, devido a esse fator. Muitos filiados importantes do PT discordam frontalmente do que foi feito pela cúpula em Brasília, condenam a corrupção e se sentem pouco à vontade para defender o partido. Defendem um resgate das bandeiras históricas do PT, mas o estrago parece grande.

Sem chapa
O maior problema do PT, em São Miguel do Oeste, parece ser buscar nomes que possam concorrer a prefeito. Vices, tem. Candidatos a vereador, também. O problema é que a oposição se fortaleceu e o PT está acusando o golpe da Lava Jato e o desgaste do governo de 2008 a 2012. Será que o PT vai para a eleição de 2016 sem candidato a prefeito? Seria um retrocesso, na história do partido e um apequenamento diante da crise política nacional.

Tem força
A vereadora Maria Tereza Capra, depois da votação obtida quase só em São Miguel do Oeste, para deputada federal, demonstrou que tem capacidade de aglutinar os filiados e pode até fazer uma campanha interessante para a prefeitura. Ela reclama que ficou isolada e sem recursos, na campanha federal, tendo recebido ajuda, inclusive financeira, de amigos. Mesmo assim, fez mais de 3 mil votos, o que projeta um apoio acima de 60 ou 70% do eleitorado petista na cidade. A candidatura teria musculatura para buscar a prefeitura?

Acontece
Na semana passada, devido ao feriado, fiz a coluna no sábado. Em relação ao Hospital Regional, coloquei que era estranha a falta de mobilização política para resolver a situação. Na terça-feira, saiu o edital para a nova entidade para administrar o hospital. Além do fato de ter sido furado pela necessidade de antecipação da coluna, fico contente de ver que não está tudo parado e que não estamos só assistindo a saída dos Camilianos. É preciso agir para garantir que o Hospital Regional continue atendendo a população do Extremo Oeste, sem transtornos.

Boa ideia
Da coluna do amigo e colega Edson Fuhrmann, semana passada, surgiu a ideia: porque não repassar o Hospital Regional para a UNOESC, que é uma instituição capacitada e sem fins lucrativos? Tem profissionais em todas as áreas, desde a administração, até o corpo técnico, e já administra o Hospital Santa Terezinha, em Joaçaba. Sem dúvida, uma proposta das mais viáveis e elogiáveis. Na saúde, a instituição não deve visar lucro. Nem mandar o dinheiro da região para outros lugares. Deve ficar aqui e ser reinvestido na saúde regional. A UNOESC administrando o Hospital Regional é uma ótima ideia.


  

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