terça-feira, 3 de novembro de 2015

PMDB
O ex-vereador e ex-vice-prefeito, MOACIR MARTELLO, assume a presidência do PMDB num dos momentos mais delicados da história recente do partido. A hora é de reaglutinar, depois da perda da vereadora e presidente da Câmara, Cristiane Zanatta, para o PSDB. Vale dizer que o estrago foi grande, afinal o irmão da vereadora e também ex-vereador, DEOCLÉCIO ZANATTA, o FIO, era o presidente do partido nesse episódio. Na crise, a direção do partido ficou de um lado e o governo, principalmente por iniciativa dos secretários municipais do PMDB, ficou de outro.

Renovar
Muitas lideranças do PMDB entendem que a hora é de promover a necessária oxigenação do partido, com a abertura de espaço para novas lideranças, como é, sem dúvida, o caso do ex-candidato a deputado, JOÃO GRANDO. Sem apoio da integralidade do partido, já que uma parcela significativa preferiu apostar em candidatos de fora, mesmo assim, GRANDO fez quase 27 mil votos. Não é uma votação inexpressiva, e talvez se tivesse recebido o apoio esperado, o resultado fosse hoje uma cadeira na Assembleia Legislativa.

Coragem
MOACIR MARTELLO, num momento importante do PMDB, foi o responsável pelo processo de renovação. Foi em 1990. Naquele momento, discutia-se a candidatura de Neuto de Conto, quase certa, com outros nomes que surgiam nas discussões, como os ex-prefeitos José Fiorini e até Luiz Basso. Martello sustentou uma chapa nova e que se mostrou vitoriosa, com JOÃO VALAR e ANACLETO ORTIGARA. Depois, na reeleição, ele próprio substituiu Ortigara, elegendo-se vice-prefeito. Agora, de novo, na hora da renovação, Moacir Martello comanda o PMDB.

Aposta
O ex-prefeito de Barra Bonita, Pedro Rodrigues da Silva, está fora do processo eleitoral do ano que vem. Pedro Bigode, como é mais conhecido, afirma que se concorresse faria 70% dos votos. Não é de duvidar, diante da história pessoal do ex-prefeito, que governou com sete dos nove vereadores de Barra Bonita, em um de seus três mandatos. Agora, ele diz que tem como tarefa eleger Moacir Piroca, seu correligionário, para o cargo de prefeito. Piroca, na eleição passada, perdeu para o atual prefeito Darci Frizzon.

De volta?
O ex-prefeito de Paraíso, Ênio Reckziegel, ainda não decidiu se volta a concorrer a prefeito. Os amigos tem dito que se ele concorrer, depois da cassação do prefeito Erni Giacomini, a chance de se eleger é grande. Todavia, Reckziegel ainda hesita. Seus correligionários dizem que o ex-prefeito é franco favorito, mas só irá concorrer se as chances de vencer as eleições forem ainda maiores do que o quadro se apresenta hoje.

Crime
Um problema sério está acontecendo em São Miguel do Oeste e região. Muita gente vem fazendo parcelamento de solo e vendendo terrenos por contrato. Tudo irregular. Os loteamentos não tem projeto, não tem infraestrutura e não tem qualquer documentação. Há processos já instaurados pelo promotor de Justiça, Maicon Hammes, e em tramitação no fórum de São Miguel do Oeste. Esse ato é crime contra a administração pública e crime contra o consumidor. Pode dar cadeia.

Mais de 50
Já existem denúncias de mais de 50 loteamentos irregulares na cidade. São centenas de pessoas sendo enganadas. Adquirem lotes que jamais serão donos, pois não terão escrituras. Teve até um caso de um vereador, em município da comarca, que vendeu terrenos de uma área que estava hipotecada até 2023! O cidadão compra os terrenos e de repente pode perder tudo para o banco, por uma dívida que não fez. Basta o banco executar a hipoteca. Isso mesmo: vereador cometendo crime e vendendo terrenos em loteamento irregular, enganando a população.

Mais um

Um efeito adicional dos problemas que o Hospital Regional vem enfrentando, pelas dificuldades financeiras do Governo do Estado: além da saída praticamente certa dos Camilianos da administração do hospital, o que pode acontecer até o final do ano, já não se fala mais nada em relação aos serviços de oncologia. Ao que tudo indica, o projeto de implantação está suspenso, até que se resolva algo muito mais urgente, que é o próprio funcionamento do hospital. O que preocupa, e muito, é o silêncio das lideranças políticas regionais sobre a situação do Hospital Regional.

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