segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Falcatrua I
O Ministério Público investiga um caso curioso envolvendo prefeito da região. Num pequeno município, o prefeito resolveu adquirir uma área para implantação de um distrito industrial. E comprou. Sabe quem foi o vendedor da área? O próprio prefeito. Imagine a negociação, como deve ter sido difícil. De um lado da mesa de negociação, o prefeito. Do outro lado da mesa deveria estar o dono das terras, que no caso, era também o prefeito da cidade. O prefeito vendendo sua área de terras para a prefeitura. Sem licitação, é claro.

Falcatrua II
A outra investigação do Ministério Público revela que o prefeito de outro pequeno município resolveu investir em moradias e doou área de terras do patrimônio público para a construção de um conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida. Conseguiu financiamento e tudo. Ao final da obra, sobrou uma casa sem morador. O prefeito decidiu vender a residência. Em troca, recebeu uma área de terras no interior, como pagamento. A área de terras foi parar no nome dele, e não no patrimônio da prefeitura, como deveria. Esse prefeito tem outros 15 processos na justiça.

Profunda
A crise econômica e o quadro de recessão chegou também ao Extremo Oeste. A sensação ainda é de que por aqui as coisas estão quase normais, mas a realidade é bem diferente. As empresas estão enfrentando muitas dificuldades para manter seus negócios e a inadimplência atinge todos os bolsos. De acordo com fonte interna da companhia de eletricidade, diariamente são promovidos em média de 20 a 30 cortes de energia por falta de pagamento. E os cortes não são apenas nas residências da periferia ou do interior.


Produção
Por falta de pagamento da conta, os cortes de energia elétrica promovidos pela Celesc afetam diretamente a produção de algumas empresas. Atingem, inclusive, indústrias. Sem energia, a produção fica paralisada e aumenta o risco de demissões. Até empresas antigas e tradicionais da cidade já foram atingidas pela interrupção do fornecimento de energia elétrica, por falta de pagamento de faturas. O mais grave é que não há grandes perspectivas de que os negócios possam melhorar a curto ou médio prazo.

Nem assim
Algumas empresas de São Miguel do Oeste estão conseguindo renegociar as dívidas acumuladas junto à concessionária de energia elétrica. Há uma pré-disposição da estatal de não efetuar o corte, de não interromper a produção, havendo a possibilidade de pagamento da dívida. O problema é que algumas empresas, mesmo repactuando o débito, não estão conseguindo cumprir seus compromissos. Com isso, o corte do fornecimento se torna uma medida obrigatória e improrrogável.

Então tá
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Cássio da Silva, corrige informação publicada aqui. As operações tapa-buracos não recebem recursos das multas de trânsito. Só pintura, sinalização, campanhas educacionais. A operação tapa-buracos deve ser financiada por recursos próprios da prefeitura, como o IPTU. A aplicação do dinheiro das multas para acabar com os buracos seria uma forma de desvio de recursos de sua destinação obrigatória. Por falar em buracos... tá na hora de corrigir algumas situações graves na área central.

Só toldos

A decisão do prefeito de prorrogar a solução para a ocupação das calçadas pelos comerciantes só abrange os toldos. No caso do uso do espaço para colocação de bancas, exposição de produtos ou de mesas, no caso dos bares, não houve prorrogação. A regularização deve ser imediata. Já houve, inclusive notificações e multas aplicadas contra alguns infratores. A primeira multa é de 400 reais. A segunda, pula para 800. Na terceira notificação, há risco de cassação do alvará. Uma grande operação de fiscalização será lançada em janeiro.

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