sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Gasolina
Procon de São Miguel do Oeste divulgou um levantamento sobre o custo da gasolina nos postos de combustíveis da cidade e revelou que os preços praticados por aqui estão entre os maiores do Estado. Novidade nenhuma. Os preços cobrados pelos proprietários de postos daqui sempre foram os mais altos, com a explicação de que se trata de alto custo do transporte da gasolina até a fronteira. Como ficamos longe dos centros de distribuição de combustíveis, seria lógico que o preço de revenda fosse maior.

Balela
O preço do combustível por aqui é mais caro por causa do transporte. Certo. Então, pelo mesmo motivo, todos os outros produtos deveriam ser mais caros, pois a distância de São Miguel do Oeste não muda, de acordo com o produto a ser transportado. E tem mais: há outros custos envolvidos na comercialização de combustíveis, além do transporte. Dentre eles, a mão de obra. Será que os funcionários dos postos de gasolina ganham a mesma coisa em São Miguel do Oeste e Porto Alegre? E os prestadores de serviços para postos de gasolina, cobram a mesma coisa? O custo é o mesmo, mudando apenas o transporte?

Cartel
Sete, dos onze postos de combustíveis da cidade vendem a gasolina comum com, no máximo, cinco centavos de diferença por litro. Entre R$ 3,99 e R$ 4,04. É evidente que aí há um acordo, senão mal intencionado, pelo menos tácito para cobrar mais ou menos a mesma coisa, prejudicando o consumidor. É o famoso cartel, que se configura como acordo entre os fornecedores, em prejuízo da concorrência e de quem consome o produto. O pior é que o combustível é um produto essencial na vida as pessoas. Com a crise, todo mundo já apertou o cinto o que dava e não tem mais como reduzir o consumo. Ponto para quem vende e explora o consumidor.

Péssimo
O voto distrital, ou Distritão como estão chamando em Brasília, é péssimo para o Extremo Oeste. A região já teve 5 dos 16 deputados federais de Santa Catarina. Com o Distritão, deve ficar com no máximo um deputado. Se a representatividade está ruim com os que conseguimos eleger, imagine reduzindo ainda mais. O que me deixa curioso é buscar explicação para os motivos que levam os deputados da região a defender esta proposta e dar um tiro no próprio pé. Será que Celso Maldaner, João Rodrigues, Pedro Uczai e Valdir Colatto vão querer mesmo reduzir as vagas da região e brigar entre eles para ver quem se elege e quem fica fora?

Jogado fora
A prefeitura está refazendo o trabalho nos canteiros do passeio público nas esquinas da área central da cidade. Há um ano o trabalho começou, ainda não chegou a terminar e já tem gente com marreta refazendo as obras. Esqueceram do escoamento das águas. Tinha lugar, nas proximidades da Câmara de Vereadores, que virava uma piscina com qualquer chuvinha. Deve ter sido um trabalho de mestre na Engenharia, que causou prejuízo com a construção, destruição e reconstrução dos canteiros. Dinheiro público jogado fora, pela incompetência de alguém. E, logicamente, um descaso com o patrimônio da população.

Escuro
O acesso pela Waldemar Ramgrab está com grande número de luminárias queimadas. Contei, no trecho entre o trevo e a Beto Pneus, onze postes com lâmpadas queimadas. Em outros pontos da cidade também há outros problemas do gênero. Está na hora de alguém promover uma revisão da iluminação pública e fazer os reparos necessários. Do jeito que está, fica a impressão de abandono, além dos problemas de segurança pública e de segurança no trânsito. Ainda mais em se tratando do principal acesso de São Miguel do Oeste, que merece ser cuidado com esmero.  




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