De olho
O Ministério Público está
fiscalizando a qualidade dos produtos hortifrutigranjeiros colocados à venda
nos supermercados de São Miguel do Oeste. No dia 31 de julho deste ano, o
promotor Maycon Robert Hammes instaurou inquérito para apurar a informação de
que um dos grandes supermercados da cidade estaria comercializando produtos
hortifrutigranjeiros com a presença de resíduos de agrotóxicos acima do limite
máximo tolerado para a cultura. Caso a investigação se confirme, o estabelecimento
pode sofrer as sanções previstas em lei, principalmente a multa.
Saudável?
Pelo visto, está difícil
manter alimentação saudável, conforme o recomendado por nutricionistas e
médicos, se a qualidade dos produtos naturais pode estar sendo comprometida
pela prática de supermercadistas e agricultores. O uso de agrotóxico acima do
permitido é uma prática desonesta, de quem não está preocupado com o produto
que vende e muito menos com a saúde de quem consome. É nada mais do que
ganância e a busca do dinheiro mais fácil possível. É preciso que a
investigação seja a mais rigorosa possível e que os resultados sejam divulgados
para que a população seja alertada dos riscos.
Final?
Por falar em alimentação
saudável, está chegando ao fim a história da cooperativa que o ex-prefeito
Nelson Foss da Silva tentou criar a impor aos feirantes da Feira Livre
Municipal. A Coopafesmo foi retirada da Feira Livre por ordem do Ministério
Público estadual pois funcionava no local sem alvará, mas com o beneplácito da
prefeitura. Depois, foi proibida de contratar com o poder público, devido à
falsificação de assinaturas na sua fundação, o que torna os documentos de
criação da cooperativa totalmente nulos. O promotor Cyro Guerreiro entende que
a cooperativa, sem poder vender para o poder público e sem funcionar na feira
livre, perde a sua razão de existir.
Cadê?
Ainda está
tramitando na Justiça uma ação pedindo a nulidade de todo o processo de criação
da cooperativa (Coopafesmo). Já foi comprovado que houve falsificação de
assinaturas, mas não houve a identificação da autoria das falsificações. De
qualquer forma, não subsiste como ato jurídico válido. É totalmente nulo. Falta
ainda a sentença decretando a nulidade. O que ainda fica sem resposta é a
aplicação de dinheiro público. Foram destinados recursos federais, usado espaço
público na feira, sem qualquer remuneração, e fornecidos alimentos para a
merenda escolar, em condições especiais. Como diz o repórter do Fantástico: cadê
o dinheiro que estava aqui?
Gelo
Parece que tapar
buraco no asfalto em São Miguel do Oeste é igual a enxugar gelo. São operações
tapa-buracos em seguida de operações tapa-buracos e estes persistem em aparecer
e atribular a vida dos motoristas. Agora mesmo, a prefeitura está com o centro
em obras, reformando tudo aqui e ali. E a buraqueira continua. Tem lugar onde o
calcamento, feito a décadas e foi coberto de asfalto, deu as caras novamente. O
asfalto está sumindo. Como pode? Não dá para dizer que o serviço é mal feito,
mas talvez a validade da cobertura asfáltica esteja no limite. Sem falar nos
vazamentos provocados pela Casan, que sempre prejudicam.
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