quinta-feira, 14 de setembro de 2017

De olho
O Ministério Público está fiscalizando a qualidade dos produtos hortifrutigranjeiros colocados à venda nos supermercados de São Miguel do Oeste. No dia 31 de julho deste ano, o promotor Maycon Robert Hammes instaurou inquérito para apurar a informação de que um dos grandes supermercados da cidade estaria comercializando produtos hortifrutigranjeiros com a presença de resíduos de agrotóxicos acima do limite máximo tolerado para a cultura. Caso a investigação se confirme, o estabelecimento pode sofrer as sanções previstas em lei, principalmente a multa.

Saudável?
Pelo visto, está difícil manter alimentação saudável, conforme o recomendado por nutricionistas e médicos, se a qualidade dos produtos naturais pode estar sendo comprometida pela prática de supermercadistas e agricultores. O uso de agrotóxico acima do permitido é uma prática desonesta, de quem não está preocupado com o produto que vende e muito menos com a saúde de quem consome. É nada mais do que ganância e a busca do dinheiro mais fácil possível. É preciso que a investigação seja a mais rigorosa possível e que os resultados sejam divulgados para que a população seja alertada dos riscos.

Final?
Por falar em alimentação saudável, está chegando ao fim a história da cooperativa que o ex-prefeito Nelson Foss da Silva tentou criar a impor aos feirantes da Feira Livre Municipal. A Coopafesmo foi retirada da Feira Livre por ordem do Ministério Público estadual pois funcionava no local sem alvará, mas com o beneplácito da prefeitura. Depois, foi proibida de contratar com o poder público, devido à falsificação de assinaturas na sua fundação, o que torna os documentos de criação da cooperativa totalmente nulos. O promotor Cyro Guerreiro entende que a cooperativa, sem poder vender para o poder público e sem funcionar na feira livre, perde a sua razão de existir.


Cadê?
Ainda está tramitando na Justiça uma ação pedindo a nulidade de todo o processo de criação da cooperativa (Coopafesmo). Já foi comprovado que houve falsificação de assinaturas, mas não houve a identificação da autoria das falsificações. De qualquer forma, não subsiste como ato jurídico válido. É totalmente nulo. Falta ainda a sentença decretando a nulidade. O que ainda fica sem resposta é a aplicação de dinheiro público. Foram destinados recursos federais, usado espaço público na feira, sem qualquer remuneração, e fornecidos alimentos para a merenda escolar, em condições especiais. Como diz o repórter do Fantástico: cadê o dinheiro que estava aqui?

Gelo
Parece que tapar buraco no asfalto em São Miguel do Oeste é igual a enxugar gelo. São operações tapa-buracos em seguida de operações tapa-buracos e estes persistem em aparecer e atribular a vida dos motoristas. Agora mesmo, a prefeitura está com o centro em obras, reformando tudo aqui e ali. E a buraqueira continua. Tem lugar onde o calcamento, feito a décadas e foi coberto de asfalto, deu as caras novamente. O asfalto está sumindo. Como pode? Não dá para dizer que o serviço é mal feito, mas talvez a validade da cobertura asfáltica esteja no limite. Sem falar nos vazamentos provocados pela Casan, que sempre prejudicam.



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