SUS
O Ministério público está
investigando o ex-prefeito de Dionísio Cerqueira, Altair Rittes, e Catia
Luciana Mohr, por cobranças indevidas de pacientes do SUS, em atendimentos no
Hospital Municipal. A denúncia foi instaurada a partir do Inquérito Civil n.
06.2010.00004071-7, foram realizadas auditorias pelo Departamento Nacional de
Auditoria do SUS e se concluiu que o Hospital Municipal de Dionísio Cerqueira
realizava a cobrança de valores aos usuários do SUS pela prestação de serviços.
Os fatos ocorreram entre os anos de 2008 e 2009, tiveram início no mandato da ex-prefeita
Salete Gnoatto e término no mandato de Altair Rittes. Salete Gnoatto não está
sendo denunciada porque em relação à ela, os fatos já prescreveram.
Improbidade
A denúncia de cobrança por
atendimento do SUS no hospital municipal de Dionísio Cerqueira é condenável sob
toda a ótica. De um lado, qualquer instituição de saúde conveniada ao Sistema
Único de Saúde é proibida de cobrar pelo atendimento dos pacientes. Assim, o
hospital não poderia tê-lo feito, mesmo que fosse particular, conveniado com o
SUS. O caso, porém, é mais grave. Trata-se um hospital da prefeitura. Por ser
municipal, a cobrança é duplamente condenável. Hoje, a instituição está sob a
administração de uma empresa particular, mas o patrimônio continua sendo do
município. A impressão que fica é que alguns gestores públicos agem como se a
lei não existisse. Ou se as suas decisões fossem mais importantes do que a lei.
Nova
Promovemos, por meio do
Lions e Leo Clube, uma palestra no auditório do novo prédio da Câmara de
Vereadores. Trata-se de um prédio imponente, com espaço excelente para uso da
comunidade, e uma obra que servirá aos propósitos do Poder Legislativo pelo
menos por uns cinquenta anos. Esse é o tipo de uso do dinheiro público que não
se pode condenar. Era recurso da Câmara, foi aplicado em favor da comunidade e
ficou uma obra de grande porte. Não comprometeu outros setores e recursos e
está à disposição do povo. Pena que nem tudo é assim.
Eventos
Está se retomando a
discussão do projeto do Centro de Eventos de São Miguel do Oeste. Até agora,
entraves e falta de inteligência permearam essa proposta, impedindo a aplicação
de um projeto que já tinha em torno de 30 milhões de reais destinados para a
execução. De um lado, um setor político da cidade queria o Centro de Eventos na
Faismo. Inviável. De outro, queriam onde hoje é a praça Belarmino Annoni.
Inviável. Depois, foi-se para a área próxima ao SENAC. Nada feito. Tinha
problemas legais e discussões subalternas que envolviam interesses políticos.
Agora, a proposta é a zona norte da cidade, próximo à Willy Barth, entre os
bairros Estrela e São Sebastião. Tomara que os “do contra” não inviabilizem
tudo de novo.
Sempre tem
As opiniões
contrárias a qualquer projeto são salutares. Ajudam a melhorar as propostas,
evoluem os projetos, especialmente quando a crítica é construtiva. Sempre tem
gente que se opõe a algum tipo de mudança. Lembro dos resmungos que se
manifestavam quando foi anunciado o projeto da rua coberta na Duque de Caxias.
Tinha gente que não queria, pois iria dificultar o tráfego de um lado para o
outro da praça Walnir Bottaro Daniel. Hoje, ninguém mais reclama e a rua
coberta é um espaço nobre da cidade, onde a comunidade realiza eventos todos os
finais de semana, com todo o conforto e segurança.
Ciclovia
Existe um projeto em elaboração
na prefeitura, para a implantação de uma ciclovia ligando a UNOESC e a FAISMO.
Passaria pelo bairro Agostini, centro da cidade, Waldemar Rangrab, Trevo e até
a FAISMO. É um projeto para melhorar a acessibilidade de ciclistas, passando
pela universidade, centro da cidade e grandes indústrias como a Aurora, JBS,
Madebal e Imobal. Uma alternativa de deslocamento, além do exercício físico ou
recreativo. O incentivo ao uso de transporte alternativo é elogiável e deve ser
incentivado. Da mesma forma, a implantação de outros locais para caminhadas,
devidamente protegidos do tráfego de veículos, como já acontece na Waldemar
Rangrab.
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