Corrigido
O Portal da Transparência da Câmara de Vereadores de São
Miguel do Oeste foi corrigido depois da informação veiculada na coluna sobre o
ícone “Receitas”, que estava desatualizado desde 2001. O assessor Tiarajú
Goldschmidt explicou que o ícone estava lá mas não era usado pois a Câmara de
Vereadores não tem receitas próprias. As receitas do legislativo são formadas
pelo repasse constitucional do orçamento da prefeitura. Agora foi retirado esse
ícone do portal.
Acessos
O Portal da Transparência da Câmara disponibiliza à população
dados atualizados sobre as despesas do Poder Legislativo, como salários,
diárias, licitações, contratos, balancetes e outros, com atualizações diárias.
Nos últimos seis meses, foram mais de 2.800 acessos à página, com preferência
para a busca de salários. O Portal da Transparência pode ser acessado a partir
do endereço www.saomigueldooeste.sc.leg.br. No site também é possível acompanhar a tramitação de
projetos, consultar a lei municipal, ver proposições e se cadastrar para
receber notícias por email.
Viagens
Em agosto, os vereadores participaram de viagens a Brasília,
para participar de eventos. Na maioria das vezes, viagens de prefeitos e
vereadores são apenas turismo com dinheiro público. É o caso de viagens para
locais turísticos famosos, com o pretexto de realização de cursos. A população
tem um ganho ínfimo perto dos custos de tais viagens e atualizações. Só
desculpa para gozar a vida às custas do contribuinte. Quando as viagens incluem
contato com governos e representantes, como aconteceu em Brasília, e isso
resulta em recursos e projetos, é diferente. Foi o caso da última viagem. Nesse
caso, as diárias não são despesa, mas investimento.
Será?
Mais
uma vez, será licitada a empresa para assumir o estacionamento rotativo de São
Miguel do Oeste. No governo Valar isso já foi tentado, mas não apareceu ninguém
disposto a investir nisso. Agora, o governo Trevisan anuncia a licitação. Será
que desencrava? Essa questão é um espinho que persiste em gerar discórdia há
mais de dez anos. A lei está criada, regulamentada e só falta ser posta em
prática, mas continua revelando posições polêmicas. Há quem aposte em um centro
da cidade às moscas, já que a grande maioria dos veículos estacionados não é de
clientes, mas de proprietários e de funcionários das empresas.
O
xis
O
grande problema do estacionamento em São Miguel do Oeste não está em ser pago
ou não. Está no uso do espaço público, por falta de opções. Quem mora em
bairros mais distantes não tem como vir a pé. O transporte coletivo é muito
deficiente. Nesse caso, pagar pelo estacionamento será um belo tiro no pé. Vai
afetar a população e o ganho financeiro pretendido pelos comerciantes será
nulo. Quem vai se deslocar para o centro da cidade, pagando pelas vagas, só
porque aqui tem lugar para estacionar? O xis da questão é o transporte
coletivo, mas parece que nisso ninguém quer tocar.
Estudo
Entendo
que deveria ser feito um estudo completo e propositivo sobre o transporte
coletivo em São Miguel do Oeste. Uma avaliação, contendo os gargalos e propondo
soluções. Acredito que a UNOESC tem pessoas e corpo técnico capaz para a
feitura de um projeto dessa envergadura. Dá medo só de pensar em fazer uma
proposta dessas e aparecer algum maluco querendo contratar uma empresa sabe-se
lá de onde, pagando o olho da cara, para fazer um projeto que não tenha a menor
viabilidade para implantação na nossa cidade. Mas que precisa de um projeto
técnico adequado, não há dúvida.
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