Nove pessoas morreram e 29 ficaram feridas em capotamento de ônibus na SC 386, na Linha Alto Tigre, interior de Mondaí. Eles seguiam de Foz do Iguaçú para Horizontina, onde iriam participar de um evento religioso.
Evangélicos se mobilizam para ajudar famílias de envolvidos em acidente.
Os membros da Congregação Cristã no Brasil estão se mobilizando para ajudar as famílias dos acidentados na tragédia da SC 386.
Sobrevivente conta os momentos de terror antes da tragédia. Samuel Luiz Ferreira, de 34 anos, estava nos bancos da metade para frente do ônibus e testemunhou os instantes que antecederam a capotagem que matou nove pessoas, esta manhã, em Mondaí.
Evangélicos se mobilizam para ajudar famílias de envolvidos em acidente.
Os membros da Congregação Cristã no Brasil estão se mobilizando para ajudar as famílias dos acidentados na tragédia da SC 386.
O membro da igreja, Olímpio Abreu, explica que os fiéis estavam viajando de Foz do Iguaçu para Horizontina, no Rio Grande d o Sul, onde aconteceria um encontro musical da igreja. Nas proximidades da Linha Tigre, no interior de Mondaí, o ônibus ficou sem freios e capotou. 29 pessoas ficaram feridas e nove morreram. Ainda na tarde deste sábado, receberam alta médica, no Hospital Regional de São Miguel do Oeste, Vanderice da Silva dos Santos e a filha, Ingrid da Silva dos Santos. Três pacientes foram transferidos do Hospital Regional para Chapecó, pelo Samu. Doze pacientes continuam internados em São Miguel do Oeste.
Os fiéis da igre Congregacão Cristã no Brasil estão ajudando as famílias, principalmente oferecendo hospedagem, para que elas possam acompanhar a recuperação de pacientes internados na cidade.
Pânico antes da tragédia
Ele é morador no bairro Três Lagoas, em Foz do Iguaçu, e está ajudando as pessoas que se feriram, já que ele teve apenas escoriações leves. Samuel disse que um dos passageiros foi até a cabine e conversou com o motorista, quando começou a acender uma luz vermelha no painel. O motorista disse que o veículo acabara de ficar sem freios. Ezequiel da Silva, motorista profissional, experiente e que atuava na viagem como free lancer, sabia que o problema era sério. Ele chegou a desligar o motor e religar duas ou três vezes, tentando encontrar uma solução. A viagem estava na Linha Alto Tigre, há sete quilômetros de Iporã do Oeste, e o motorista alertou os passageiros sobre o problema nos freios:
- "Ele disse para que todos se segurassem no que pudessem, pois o ônibus estava sem freios", relatou Samuel.
Ele conta que "os passageiros começaram a orar e clamar a Deus, pedindo misericórdia". Conforme ele, pelo que aconteceu, foi um milagre divino que não morreram todos.
O sobrevivente disse que o veículo bateu no guard rail e saiu da pista. Ele não sabe quantas vezes o ônibus capotou, "mas foram várias vezes". A maioria das pessoas caíram fora do ônibus. Duas vítimas ficaram embaixo do veículo e morreram.
Logo, começaram a chegar veículos e pessoas que começaram a ajudar. Os mortos e os feridos mais graves foram colocados em macas e levados por ambulâncias.
Samuel Ferreira disse que no momento em que os passageiros foram informados do problema nos freios, houve pânico. Um quilômetro depois, o ônibus capotou e desceu um ribanceira, matando nove pessoas e ferindo 29.
Por volta de 17 horas foi liberado o primeiro corpo pelo Instituto Geral de Perícias. O perito criminalista Eloir Roque Wurzius relata que dois corpos ainda estão sem identificação.
Nas primeiras horas da tarde, foram identificados seis corpos. Os mortos identificados foram Euzira Zerete Gobbi, Fagner da Silva Passos, Helena Machado, José Altamir de Almeida, Maria Moreira de Souza Ferreira e Silvio Gonçalves Pereira. Por volta das 16h30min, foi confirmada a identidade de Sirlei Martins de Jesus. O primeiro corpo liberado para a família foi o de Euzira Gobbi. Restam, ainda, dois corpos sem identificação no IGP.
Os familiares retiram o corpo de Euzira e ainda torcem pela recuperação de Albino Gobbi. Ele passou por cirurgia, no Hospital Regional e inspira cuidados. Cinco pessoas da mesma família estavam no Ônibus. Euzira, que morreu na hora do acidente, seu esposo Ademir Góis, que sofreu ferimentos leves, O sogro, Albino, a sogra, Creuza Gobbi, que também teve ferimentos leves, e a filha, Isabelle Camile Gobbi, de 8 anos, que também sofreu apenas ferimentos leves.
O perito Eloir Wirzius explica que um dos problemas para identificação é a falta de documentos junto aos corpos das vítimas.
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