As manifestações pelo país afora exigem uma reflexão criteriosa para não levar a uma conclusão precipitada. Ninguém tem, hoje, clareza do que vai acontecer com o Brasil a partir dos protestos e do povo nas ruas. Eu tenho uma certeza: o que vier, será melhor do que estava, antes do povo abandonar a letargia e começar a protestar.
A classe política e os observadores foram pegos de surpresa? Sim e não. Historicamente, o brasileiro foi considerado um povo que não reagia, mesmo diante das piores crises. Muitos governantes fizeram e desfizeram com a certeza do que o povo não reagiria. Mas também era certo que povo algum ficaria inerte diante do escárnio e da falta de compromisso público dos governos.
O dinheiro da Copa escorrendo aos borbotões, o PAC jogando na nossa cara que dinheiro existe à vontade, desde que vontade exista, o Mensalão impune, mostrando que havia grana farta e à disposição de políticos cooperativos com as malas e cuecas do governo. O atraso no pagamento das contas do SUS, a pouca disposição do governo em investir em setores fundamentais, como segurança, saúde e educação, o descompromisso com as causas realmente importantes, a manipulação da opinião do eleitorado, cm bolsas, e bolsas, e bolsas... O sufocamento da classe empresarial, com uma carga tributária injusta e escorchante... O judiciário, afeito ao esbanjamento e moroso como um cágado quando se trata de promover a Justiça.
Tudo isso explica e justifica a onda de manifestações. Resta saber se o povo nas ruas será suficiente para mudar o Brasil. Se não vão surgir salvadores da pátria, dispostos a representa o anseio popular, iludindo a todos, pela manutenção do status quo. Espero, sinceramente, que não reste pedra sobre pedra. Só assim, poderemos ter a certeza de que um novo Brasil saiu das ruas, neste junho de 2013.
A classe política e os observadores foram pegos de surpresa? Sim e não. Historicamente, o brasileiro foi considerado um povo que não reagia, mesmo diante das piores crises. Muitos governantes fizeram e desfizeram com a certeza do que o povo não reagiria. Mas também era certo que povo algum ficaria inerte diante do escárnio e da falta de compromisso público dos governos.
O dinheiro da Copa escorrendo aos borbotões, o PAC jogando na nossa cara que dinheiro existe à vontade, desde que vontade exista, o Mensalão impune, mostrando que havia grana farta e à disposição de políticos cooperativos com as malas e cuecas do governo. O atraso no pagamento das contas do SUS, a pouca disposição do governo em investir em setores fundamentais, como segurança, saúde e educação, o descompromisso com as causas realmente importantes, a manipulação da opinião do eleitorado, cm bolsas, e bolsas, e bolsas... O sufocamento da classe empresarial, com uma carga tributária injusta e escorchante... O judiciário, afeito ao esbanjamento e moroso como um cágado quando se trata de promover a Justiça.
Tudo isso explica e justifica a onda de manifestações. Resta saber se o povo nas ruas será suficiente para mudar o Brasil. Se não vão surgir salvadores da pátria, dispostos a representa o anseio popular, iludindo a todos, pela manutenção do status quo. Espero, sinceramente, que não reste pedra sobre pedra. Só assim, poderemos ter a certeza de que um novo Brasil saiu das ruas, neste junho de 2013.
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