quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Avaliações

As avaliações do quadro eleitoral, via de regra, se revelam equivocadas. Verificando uma entrevista do candidato a vice-prefeito, Idemar Guaresi, no início do ano, encontrei uma opinião que se confrontada com o quadro real, de hoje, mostra tudo diferente. Na época, Guaresi apostava numa aliança com o PP, hoje coligado com o PSD. Para ele, seria a reedição da coligação com os progressistas e com o PT. Hoje, o seu partido está coligado com o PSDB. Na época, Guaresi dizia que até o projeto a ser apresentado aos eleitores tinha sido formulado em conjunto com o PP, que se coligou com o PSD.


Oposição

A leitura da entrevista antiga de Guaresi também revela uma situação curiosa: o PSD, nos bastidores, afirmava que era oposição. O vereador e hoje candidato a vice-prefeito dizia que coligar com o Wilson Trevisan, “só se o PSD “sair pro limpo” e colocar aquelas conversas de bastidores na imprensa e não entre paredes. Dizem que o vice se afastou, mas quando você vai em uma inauguração, você só vê um elogiando ao outro. Então não acredito que essa dupla (João Valar e Wilson Trevisan) se desmanche”. Pelo jeito, nos bastidores, se desmanchou. O PSD era oposição, mas nos microfones, virava situação?


Crime
Um eleitor solicitou vantagem financeira para votar em candidato a vereador. A solicitação não foi aceita, sendo informado o ocorrido ao Ministério Público Eleitoral que requisitou a instauração de Inquérito para investigar os fatos. A Polícia Civil indiciou o eleitor pelo crime previsto no Código Eleitoral: "Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita". Caso condenado, o eleitor poderá cumprir até quatro anos de cadeia.

Notificou
O candidato Elias Araújo foi notificado e a Justiça Eleitoral determinou a entrega de toda a propaganda irregular em 48 horas. Elias estaria usando o nome “Elias da Cultura”, que não foi registrado para a candidatura. Ele estaria usando esse nome em gravações. No material impresso está tudo certo. Já o candidato Vagner dos Passos, foi notificado por usar propaganda sonora a manos de 200 metros do fórum da comarca. Se reincidir, terá o veículo recolhido. E por falar em propaganda sonora, todas as coligações diminuíram o volume dos carros de som. Nossos ouvidos agradecem.

Boatos
Nos últimos dias, a boataria tomou conta. Num desses “disse-que-me-disse”, um vice-prefeito teria sido cassado. Balela. Tá firme e forte.  Outro: um candidato a vereador teria sido denunciado por estupro de uma menor, durante a campanha eleitoral. O candidato teria assediado a menor, que contou para o pai, que foi até a delegacia e denunciou. Trabalho para os repórteres, que tem que correr atrás das confirmações e acabam perdendo tempo.

Nas ruas

A campanha eleitoral chegou às ruas, com cabos eleitorais fazendo corpo a corpo pelas esquinas da cidade. No sábado, as ruas centrais foram tomadas por bandeiras, carros de som, distribuição de santinhos. Esquinas sendo divididas pelos candidatos de todas as tendências e coligações. Tudo num ambiente democrático e de pacífica convivência, como deve ser. Por volta de dez horas, na esquina do Calçadão, encontrei, juntos, abordando os eleitores, uns vinte cabos eleitorais do PMDB, uns dez ou doze do PSD, e achei perdido um do PSDB. Só faltou o pessoal do PDT. A campanha esquentou na reta final.

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