Desistiu
O candidato a vice-prefeito na chapa de Wilson Trevisan,
Gilmar Baldissera, desistiu de concorrer e foi substituído por Alfredo Spier.
Os rumores eram fortes já na terça-feira, quando lideranças do Partido
Progressista já diziam que Gica teria desistido. O editor do Jornal Imagem,
Edson Furhmann, sempre bem informado e com boas fontes, tentou confirmar o fato
para publicação na semana passada, mas Gica negou. Na sexta-feira, veio a
confirmação. Baldissera não concorre e vai coordenar a campanha de Wilson
Trevisan, do PSD, a prefeito, e Alfredo Spier, do PP, a vice-prefeito.
Explicou
Em entrevista coletiva na sede do PSD, Gilmar Baldissera
explicou que sua defesa contra a impugnação da candidatura, a poucos dias da
data limite para substituição (encerrou segunda-feira, dia 12), sequer havia
sido processada no Tribunal Regional Eleitoral. Era pouco provável que viesse a
ser analisada a tempo, como de fato não foi. Com isso, havia grande risco de
perder o prazo para substituição e não conseguir reverter a impugnação,
derrubando a chapa inteira. Com a desistência, Wilson Trevisan ganhou um novo
vice. Alfredo Spier não é Gica, mas pode concorrer sem problemas.
Sem chance
Os precedentes de situações semelhantes a Gilmar Baldissera
indicam que sua chance de conseguir reverter a impugnação eram quase nulas. Em
São Miguel do Oeste, o ex-prefeito Nelson Foss da Silva vivia a mesma situação
em 2012. Concorreu com, base em liminares obtidas no TSE. No final, a ação foi
arquivada porque perdeu o objeto, já que Nelsinho perdeu a eleição. Em Campo
Erê, Odilson de Lima, o Nego Lima, estava em situação igual. Ele ganhou a
eleição com base em liminar. A sentença final manteve a impugnação e anulou a
eleição. O prefeito de Campo Erê foi
eleito em nova eleição e Nego Lima não pode concorrer.
Na fila
Um amigo meu está com um problema cardíaco grave. Precisa de
um ecodopler, que é um ecograma para mapeamento do fluxo sanguíneo no coração.
Desde maio encontra-se na fila de espera, pois o estado não tem recursos para
custear o exame pelo SUS. Ora, um problema cardíaco, um tratamento de câncer,
uma doença degenerativa, um AVC, são situações que exigem urgência, pois o
risco de morte do paciente é sempre grande. Mas o governo do Estado não tem
dinheiro para a saúde. Meu amigo tem que rezar e esperar, não se sabe até
quando.
Oncologia
Problemas como desse meu amigo são recorrentes. Existem
inúmeros casos de pessoas que precisam de exames, de medicamentos, de
tratamento e o Estado não tem dinheiro para custear. Muitos vão à Justiça e o
Estado vê-se obrigado a pagar. Ao mesmo tempo, como se o dinheiro estivesse
sobrando, anunciam-se obras e novos serviços, principalmente em período
eleitoral. Assim foi a promessa de implantação da Oncologia e da ampliação do
Hospital Regional. Como o governo do Estado pode implantar um novo serviço,
complexo como a Oncologia, se não tem dinheiro para a realização de um simples
exame em um paciente?
Liberado
A Justiça Eleitoral analisou denúncia contra a coligação
Avança Mais Guaraciaba. Os investigados eram Gerson Ferronato, Tais Pezzuol e
Maura Letícia Tesser. A denúncia era de uso de computador do Conselho Tutelar
em favor de Ferronato e Maura Tesser, que são candidatos a vereador. Quem teria
utilizado foi Tais Pezzuol, que devido à denúncia renunciou ao cargo de
conselheira. A Justiça decidiu que os candidatos não tinham nada a ver com os
atos de improbidade da servidora e foram inocentados. Estão, por isso,
liberados.
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