Aderiu?
O PDT está ocupando um cargo no governo desde a semana passada. A ex-secretária Vera Colle é uma das ocupantes de cargos comissionados na estrutura do governo de Wilson Trevisan, como diretora de Arrecadação. O problema todo é que o PDT, que tem dois votos na Câmara, não sabia de nada. Como “marido traído”, o PDT e seus vereadores só ficaram sabendo na segunda-feira à noite, durante reunião do partido. Os dirigentes, à exceção do presidente Genésio Colle, que é o esposo da diretora de Arrecadação, só ficaram sabendo dos detalhes durante a reunião.
Ia sair
O presidente do PDT, Genésio Colle, disse na reunião que estava pretendendo sair do partido e que sua esposa continua filiada, mas vai trabalhar para o governo. Um pé cá, o outro lá. Genésio disse que fica no partido e que vai até o final de seu mandato na presidência do partido em 2018. A situação é ambígua, já que ele preside um partido que está na oposição e sua companheira está no governo. Vanirto Conrad e Odemar Marques, os vereadores pedetistas, só ficaram sabendo do fato na reunião quando a nomeação estava consolidada e Vera Colle já estava no governo. Agora, fica a pergunta: que oposição o PDT vai fazer na Câmara de Vereadores?
Legal
O promotor Cyro Guerreiro determinou o arquivamento de inquérito civil instaurado em São Miguel do Oeste para investigar a atuação de Ronei Posser, Leila Posser e Gibson Posser, no legislativo de municípios da região. O inquérito foi instaurado em novembro de 2013 e a conclusão foi publicada dia 9 de maio deste ano. O procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia de prestação simultânea de serviços em outras Câmaras de Vereadores da região pelos servidores do Legislativo de São Miguel do Oeste Ronei Posser e Leila Posser, bem como pela empresa GJ Assessoria e Serviços e seu sócio Gibson Posser. O arquivamento aconteceu porque não ficou configurada improbidade administrativa.
Extinção
O TSE determinou a extinção de todas as zonas eleitorais com menos de 100 mil eleitores já para as eleições do ano que vem. A portaria 372/217 do TSE, publicada dia 16 de maio pelo ministro Gilmar Mendes, vale para as próximas eleições e provocou a reação da OAB de Santa Catarina, que se posiciona contra a medida. A reclamação da OAB refere-se às dificuldades de organização e fiscalização das eleições, especialmente no interior do Estado. No Extremo Oeste, nenhuma zona eleitoral atinge o mínimo de 100 mil eleitores. Reunindo todas as zonas eleitorais da fronteira dá uma.
Complexo
O processo eleitoral é complexo e envolve muita gente. A fiscalização, como está, já é deficiente e são comuns as denúncias de abusos. Com menos juízes e promotores, vai complicar ainda mais. Basta lembrar que processos eleitorais se arrastam por anos na Justiça Eleitoral, sem decisão definitiva. O julgamento da chapa Dilma-Temer é um exemplo. Muita água vai rolar por baixo dessa ponte e já estamos a um ano e meio do final do mandato. Isso que o processo envolve o presidente do País. Imagine numa comarca isolada no interior de um estado qualquer.
Postos
A portaria do TSE estabelece que os eleitores das zonas eleitorais extintas deverão ser redistribuídos para as zonas eleitorais cuja localização privilegie o acesso dos eleitores redistribuídos, preferencialmente sem que haja alterações em seus locais de votação. Isso abre a possibilidade de serem reunidas as zonas eleitorais da região para a formação de uma única, na fronteira. As zonas eleitorais extintas poderão ser transformadas em postos de atendimento vinculados às zonas eleitorais às quais serão integradas, com vigência máxima só até 19 de dezembro de 2018, destinados ao atendimento ao eleitor incluído o recadastramento biométrico e ao apoio logístico às eleições de 2018.
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