quinta-feira, 29 de junho de 2017

Pouco
A professora e arquiteta Patrícia Dalmina vem fazendo um trabalho de tese de doutorado sobre o tema que abordei na coluna passada: a falta de ações para o desenvolvimento regional. Ela trabalha com o Plano de Desenvolvimento Regional, elabora do em 2012 pela Secretaria Regional. Passados cinco anos, pouca coisa saiu do papel. Quase nada. São 52 projetos, orçados em 170 milhões de reais, que deveriam ter sido investidos nos sete municípios da regional. Um deles, curiosamente, é um “Banco de Ideias”, com previsão de aporte de recursos do Governo do Estado. Será que tem algo nesse banco, que possa ser aproveitado? O Plano é válido por dez anos e já se passaram cinco.

Projetos
Alguns projetos chamam atenção pela importância, pela repercussão que tiveram na época, e pela falta de iniciativa para viabilização. Um deles é o Centro de Eventos Regional. Muita polêmica foi criada em torno do local da construção e até mesmo as perspectivas que se criou. No final, nada saiu do papel e já se passaram cinco anos. Ficou como o projeto do SESC, que deveria ser construído na cidade e que devido às polêmicas em torno do local da obra, acabou sendo esquecido. Mais uma obra de grande vulto que deveria ter sido construída na cidade e ficou só na conversa.

Presídio
Outra proposta que consta no Plano de Desenvolvimento Regional e foi muito discutida na época em que foi lançada é a construção de um presídio regional. Pelo que foi definido em 2012, deveria ser construído em São Miguel do Oeste, fora do perímetro urbano, e tinha destinação orçamentária definida. Virou blá-blá-blá. Hoje, ninguém mais fala em construir presídio. Quer mais uma? A federalização da SC 163, de São Miguel do Oeste a Itapiranga. Só conversa fiada. Outra? A Ferrovia do Frango. Mais uma? O campus da Universidade Federal. Quer mais? A duplicação da BR 282. E teve gente que levou os votos daqui com essas promessas mirabolantes e esse papo furado na última campanha eleitoral.

Mais duas
Servidoras informam que mais duas ações por assédio moral foram protocoladas na Justiça, em função de perseguições promovidas na Secretaria de Assistência Social. As razões são as mesmas do que já foi denunciado à Justiça no mês de março. As denunciantes alegam que são perseguidas por terem participado da campanha ou serem filiadas ao PMDB. Publicamente, até agora, não houve manifestação alguma nem do governo e nem do sindicato dos Servidores Públicos Municipais.

Exigem
As servidoras que denunciam perseguição querem um posicionamento público do PMDB sobre o que está acontecendo na Secretaria de Assistência Social. Reclamam que está sendo assediadas moralmente devido a sua relação com o partido, que não está dando qualquer respaldo. Pediram que uma reunião com a cúpula do partido e os vereadores seja agendada para a semana que vem. O assédio moral é ilegal e pode resultar em indenizações a serem pagas pelo município. As servidoras são concursadas.

Casan
Continua repercutindo muito a falta de água da Casan em São Miguel do Oeste. O que era uma denúncia de moradores do centro da cidade, espalhou-se por todo o perímetro urbano. Foram relatados problemas no São Jorge, Santa Rita, Jardim Peperi, Morada do Sol e outros locais. Ao que parece, o abastecimento de água está à beira de um colapso, em pleno inverno. Explicações até foram dadas pela estatal. O que precisa, porém, é ação. Iniciativas que resolvam os problemas da população.


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