sexta-feira, 7 de julho de 2017

Demora
Acerca de dez dias saiu a sentença na ação onde o Estado de Santa Catarina cobra os danos materiais contra o motorista Rosinei Ferrari e a empresa Turatto e Turatto, em decorrência da tragédia de 9 de outubro de 2007, na BR 282. O motorista e a empresa foram condenados a ressarcir o Estado em cerca de um milhão de reais. No acidente, foram perdidas viaturas e caminhões do Corpo de Bombeiros, entre outros prejuízos. O Banco Itaú foi condenado a pagar 150 mil, que era a cobertura do seguro do caminhão. Dez anos é muito tempo para a Justiça decidir.

Vidas
Se há demora de dez anos para decidir sobre uma apólice de seguro e a responsabilidade civil de quem provoca acidente grave, imaginem a espera de quem perdeu familiares e clama por Justiça. Saber que um familiar que estava trabalhando na hora da tragédia não volta mais, conformar-se com a perda e ver os responsáveis impunes é uma situação perversa. A morosidade do Judiciário é inaceitável. O bordão diz que a Justiça tarda, mas não falha. Eu discordo. Justiça que tarda, para mim, é falha. Vidas não voltam. Pelo menos, então, que os culpados paguem.

Moral
Estive na Argentina, em Eldorado, dias atrás. Conversando com amigos argentinos, discutíamos sobre a situação do Brasil. Lá, como cá, a velha corja da política quer voltar. Cristina Kirschner é candidata nas próximas eleições. Depois de bem avaliar a crise brasileira, nós - argentinos e brasileiros - concluímos que não temos crise econômica e nem crise política ou institucional. A nossa crise é moral. A conversa continua nesta sexta-feira, quando os amigos de Oberá e Eldorado estarão conosco, em São Miguel do Oeste.

Renovar
Está mais do que na hora de rever conceitos, reavaliar projetos, renovar ideias. A cidade de São Miguel do Oeste, principalmente, precisa reciclar as suas lideranças. Velhas políticas, velhos políticos, velhas práticas, não trazem novas soluções. O município precisa olhar para a frente, buscar caminhos diferentes, pensar grande. Está mais do que na hora de trazer os jovens para o cenário político. Chega de velhas raposas, de conchavos de bastidores, das traições homéricas que marcaram a história recente da cidade. É hora de colocar gente nova à frente dos partidos e das decisões sobre o futuro da nossa terra.  

Tormento
As calçadas da Rua Chuí e arredores, nas proximidades da rodoviária, são um tormento para cadeirantes, idosos e pessoas com qualquer dificuldade de locomoção. Buracos, desníveis, defeitos e até um ponto de ônibus causam transtornos. O ponto de ônibus ao lado das Lojas Magrão, por exemplo, impossibilita passar com uma cadeira de rodas. Uma barreira que deveria ser revista pela prefeitura. Como os problemas ficam perto do fórum é de se imaginar que os promotores e juízes não andam a pé.

Problemas
O promotor Cyro Guerreiro instaurou inquérito civil para investigar denúncia de perseguição política na prefeitura de Paraíso. Sete servidores levaram tudo ao promotor, que está avaliando o caso. Na mesma denúncia, foram apontados ainda três servidores que estão trabalhando com desvio de função e uma denúncia de que uma abastecedora de combustíveis está tendo dificuldades para participar de licitações devido a uma vedação para a contratação. Essa política de perseguição contra pessoas de partidos adversários, além de ilegal, é velha. Cheira a mofo.



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