sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Fantasma?
A prefeitura de São Miguel do Oeste estava pagando salários mensais, com todos os encargos, para um servidor público que não trabalhava. Sabe porquê? Ele estava morto em 2011. Foram seis anos de pagamentos em que mensalmente o falecido era contemplado com salários, décimo terceiro, férias remuneradas e, o mais incrível, ninguém percebeu! O dinheiro continuou sendo depositado regularmente no banco e alguém comparecia para a retirada dos valores. Agora, a prefeitura está entrando na Justiça para pedir a devolução, mas precisa primeiro saber quem sacava no banco.

Tá vivo?
Os servidores da prefeitura de São Miguel do Oeste tem até janeiro para provar que estão vivos, se quiserem continuar recebendo seus salários. É o prazo para a apresentação de prova de vida, sem a qual os salários serão suspensos. Além do servidor morto, que já foi identificado na folha de pagamentos, há outros dois casos que estão sendo analisados, de servidores públicos municipais que estão em licença, há muito tempo, mas continuam recebendo os salários normalmente na folha de pagamentos da prefeitura.

Andou
O prefeito Wilson Trevisan está comemorando após audiência com a embaixadora Eugênia Barthelmess, no Itamaraty. Ele assegurou a vinda do coordenador de transporte internacional da ANTT, Marcos Antonio Neves, para vistoriar a ponte internacional sobre o Rio Peperi-Guaçu. Depois desta visita a Receita Federal e a Polícia Federal serão oficiadas para instalar a estrutura aduaneira. Trevisan disse que contou com apoio do deputado federal, João Rodrigues, do prefeito de Paraíso, Valdecir Casagrande, do empresário, Darci Zanotelli, e do senador Dário Berger, que se comprometeu em também nos auxiliar no processo de liberação da ponte.
De volta

Os proprietários da área onde foi construída a Estação de Tratamento de Água da Casan, no bairro Progresso, exigindo a devolução do imóvel. O ex-prefeito João Valar fechou um acordo com a Família Wunsch, se comprometendo a pagar aluguel de 6 mil reais pela área, de 198 mil metros quadrados, em 2014. No primeiro ano, foi pago tudo direitinho. No segundo ano, o prefeito parou de pagar e repassou a responsabilidade para a Casan. Como a Casan não pagou, nem a prefeitura, agora a família quer de volta a área que lhe pertence. A Estação de Tratamento abastece quase metade da cidade de São Miguel do Oeste.

Encrenca

Se nem a prefeitura, nem a Casan pagar o que foi acordado para o aluguel do imóvel, no bairro Progresso, a Justiça pode determinar a devolução do imóvel aos seus proprietários. Nesse caso, não há plano B para garantir o abastecimento de água da cidade. Com a proximidade do verão, esta questão pode ganhar contornos dramáticos. Com a captação de água no Bairro Progresso já há reclamações frequentes de moradores de quase todos os bairros, imagine se for suspensa a retirada de água daquele local. A situação pode se tornar caótica. A verdade é que a família não pode ser esbulhada em sua propriedade e ficar tudo por isso mesmo. Quem deve, tem que pagar.


Só plano



Há um plano em andamento para transformar o lago da família Wunsch em um grande centro recreativo e turístico: o Parque das Águas. A prefeitura trabalha no projeto como um dos mais estratégicos para o desenvolvimento da cidade. Só falta avisar os proprietários. Se não pagam nem o aluguel, como podem projetar qualquer coisa sobre a área, que não é da prefeitura? Seria o caso de desapropriação por interesse social e creio que a família não se oporia, já que são moradores antigos e que tem seus negócios em nossa cidade. Contudo, é preciso preservar os direitos de propriedade, que, por lei, significam pagamento de indenização justa e em dinheiro.

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