segunda-feira, 17 de abril de 2017

Assédio
A prefeitura de São Miguel do Oeste está sendo processada por uma assistente social que denuncia assédio moral na secretaria de Assistência Social. De acordo com a denúncia, que já tramita na Justiça, a funcionária saiu em licença por motivo de doença. Ao retornar, perdeu a sala onde trabalhava e foi jogada para escanteio, passando a ser desrespeitada no ambiente de trabalho. Seria um caso de perseguição política na secretaria de Assistência Social? Esse detalhe não está bem esclarecido no processo, instaurado no mês passado.

Pressão
A assistente social que denunciou assédio moral já desempenhou funções de coordenação e até mesmo a Presidência do Conselho Municipal de Assistência Social. Ela conta que a Secretária de Assistência Social, ao tomar posse já no dia seguinte solicitou a desocupação da sala onde desenvolvia atividades técnicas como assessora do Conselho. Ela se mudou para a sala indicada ainda no dia 02 de janeiro, mas passou a ser pressionada a entregar documentos e relatórios, muitos dos quais sigilosos.

Sigilo
Como a sala era isolada e considerou perseguição, a servidora se afastou do trabalho. Ao retornar, ficou sem conexão com a impressora. No dia 30 de janeiro, para imprimir documentos, dirigiu-se até a sala da Diretora e usando um pendrive particular, pediu para realizar impressão. Ao sair, esqueceu o pendrive, lembrando minutos após. Ao retornar, percebeu que estavam copiando documentos sigilosos sem consentimento, inclusive, arquivos pessoais. O caso foi denunciado na Delegacia de Polícia. A secretária também passou a enviar correspondências, solicitando documentos que fazem parte dos anais da Secretaria, tudo para pressioná-la pois os documentos já estavam disponíveis na pasta.


Sem mate

Outro fato denunciado foi a proibição de fazer chimarrão na cozinha da secretaria. Em face da pressão psicológica e do denunciado assédio moral, a assistente social, sentiu-se mal e precisou de atendimento médico. Ela foi afastada por estresse pós-traumático no ambiente de trabalho. Até chimarrão ela foi proibida de fazer. A denúncia à Justiça foi iniciada em face do que considerou reiteradas atitudes da Secretaria de Assistência Social, que usando poder que o cargo lhe confere, na condição de agente política, praticou assédio moral contra a servidora pública.

Lixo
Nos últimos dias vimos muitas reclamações de quem se depara ao amanhecer de finais de semana com as calçadas cheias de lixo, resultado da reuniões durante as noites. As pessoas acabam deixando garrafas e latas de bebidas espalhadas no espaço público sem o menor respeito com o meio ambiente e com quem reside ou trabalha nas proximidades. A reclamação da vez é em relação à Waldemar Rangrab, especialmente. Já vimos coisa semelhante na Willi Barth, em passado recente.

Direitos
Jovens em sua maioria, quem se reúne nas calçadas para consumir bebidas alcoólicas e ouvir música, reclamam da falta de opções de lazer em São Miguel do Oeste. E não deixam de ter razão. Em algum lugar as pessoas acabam se reunindo, até mesmo nas ruas, se não houver outro local apropriado. Todavia, se de um lado tem gente que tem direito ao lazer, com toda na certeza existem pessoas que tem direito a um ambiente limpo e sem detritos jogados na frente de suas empresas e residências. O direito de um não pode afetar o direito de outros.


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