Despejo
A prefeitura de São Miguel do Oeste está sendo acionada
judicialmente em ação de despejo por falta de pagamento de aluguel. A dívida
vem se acumulando desde janeiro de 2016. A falta de condições financeiras das
famílias é um problema recorrente e o despejo é a saída para quem não paga
aluguel. A curiosidade é o poder público ficar inadimplente por tanto tempo. Trata-se
de um porão, num imóvel residencial, no bairro Jardim Peperi, que foi alugado
pela Ação Social para atender a uma situação de risco. O competente advogado
Rafael Bruggemann, que representa a imobiliária, explicou que a ação de
despejo, em nome de seu cliente, foi a única solução que restou para solucionar
o problema.
Ajuda?
A prefeitura alugou este porão no bairro Jardim Peperi porque a
família foi desalojada de sua residência em consequência de uma obra mal feita
da própria prefeitura. Para não deixar o morador ao relento, o poder público
resolveu fazer o seu papel e ajudar, dando um teto para quem ficou na rua. A
ajuda acabou saindo pela culatra. A prefeitura não pagou o aluguel e a família agora
está sendo despejada. Há que saber se a residência foi recuperada, para que os
moradores possam voltar para casa.
Trânsito
O poder público, toda vez que, por sua responsabilidade, provoca
prejuízos para o cidadão, tem o dever de indenizar, como é o caso de
fornecimento de aluguel. Um tipo de ação muito comum obriga o poder público a
ressarcir prejuízos no trânsito. Uma rua mal sinalizada, com iluminação
deficiente, com buracos ou valetas abertas sem sinalização, costumam provocar
acidentes, alguns até graves. O cidadão, munido de provas, como fotografias do
local e na hora do acidente, pode buscar reparação dos prejuízos na Justiça. A
chance de ganhar é bastante grande.
Mudaram
Os vereadores de São Miguel do Oeste aprovaram um novo projeto
de estacionamento pago para o centro da cidade. O projeto já havia sido
aprovado em 2015, mas não chegou a ser implantado devido a vários pontos
polêmicos. Além disso, foram efetuadas tentativas de licitar empresas para o
gerenciamento do sistema, sem que aparecessem interessados. O novo projeto prevê
que detalhes como locais de estacionamento, horários de funcionamento, limites
de capacidade de carga, dimensões de veículos para cada categoria, preços
públicos ou tarifas sejam estabelecidos por decreto do prefeito. Apenas Maria
Tereza Capra votou contra o projeto.
Novidades
As mudanças no projeto do estacionamento previam que as ruas
serão classificadas como de alta rotatividade, com período máximo de
estacionamento de duas horas, e de média rotatividade, com período máximo de
estacionamento de quatro horas. O texto previa isenção para veículos de
entidades que prestem assistência a pessoas com deficiência ou serviços de
atendimento e resgate de pessoas com problemas de saúde, veículos do governo,
das Forças Armadas, de oficiais de Justiça, da imprensa, de quem foi convocado
a prestar testemunho ou exercer função de jurado, táxis por até cinco minutos,
e aos demais veículos por até três minutos, para embarque e desembarque de
passageiros.
Emendas
A proposta recebeu emendas, que foram todas aprovadas por
unanimidade. Elias Araújo e Everaldo Di Berti apresentaram emenda que retira a
isenção dos veículos de oficiais de Justiça, da imprensa de testemunhas ou
jurados. Também pediram que fosse excluída a delimitação de até duas vagas em
frente a farmácias, por até 15 minutos, sem cobrança de tarifa. Cássio da Silva
propôs isenção para deficientes. Maria Tereza apresentou emenda prevendo
isenção do estacionamento para idosos. O projeto sofrerá ainda uma segunda
votação.
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