OAB e a PEC
A subseccional da OAB de São
Miguel do Oeste, capitaneada pelo presidente Ari Borba Fernandes, vem liderando
uma iniciativa de levar informações à comunidade sobre as mudanças impostas
pela Reforma da Previdência Social. Ainda é cedo para dizer como vai ficar, já
que o projeto está em discussão no Congresso, mas a proposta do governo altera
profundamente e traz sérias mudanças na vida dos trabalhadores. A OAB pretende
criar uma comissão de Previdência Social para levar o assunto junto aos
advogados de toda a região.
Projeto
A pergunta que as pessoas mais fazem sobre o projeto de
reforma da Previdência não tem resposta: Como ficará a aposentadoria de agora
em diante? Ninguém sabe e ninguém pode garantir nada. Nem se o projeto de
emenda constitucional será aprovado.
Governo, temendo a rejeição, está mudando muitos artigos da PEC a toda a
hora. E são 69 artigos em 27 páginas. A única coisa que dá para garantir é que
o projeto prejudica profundamente os trabalhadores. A conta, quem vai pagar
somos todos nós.
Emprego
O município de São Miguel do Oeste confirmou em
fevereiro a recuperação do emprego, iniciada no primeiro mês do ano. Nos dois
primeiros meses foram geradas 131 novas vagas no mercado de trabalho. Foram 699
demissões de trabalhadores. O mesmo período, foram contratados 830. A média é
de quase 70 novos empregados por mês na cidade, o que aponta para uma boa
perspectiva nesse setor para o ano de 2017. Detalhe: o ano está apenas
começando.
Buracos
A prefeitura está fazendo
operação tapa-buracos na área central. Já não é sem tempo. Temos buracos
completando aniversário. Alguns exigiram esforço extra, devido ao tamanho, como
é o caso da esquina defronte à própria prefeitura, na Marcílio Dias com a La
Salle. Foi necessário tirar quase todo o asfalto. O grande problema é que tapar
os buracos nas ruas de São Miguel do Oeste é quase como enxugar gelo. Não
resolve absolutamente nada. Dentro de mais alguns meses, os buracos estarão
abertos novamente, quase sempre nos mesmos locais.
Lixeiras
É claro que jogar lixo nas calçadas é uma falta de
educação cavalar. Um desrespeito para com o espaço público e a convivência. Mas
revela também a falta de lixeiras, cuja colocação é uma atribuição do poder
público. Nos locais onde a população se reúne à noite, deveria haver uma
preocupação em implantar uma estrutura mínima. Afinal, jogar latinhas de
cerveja ou garrafas de bebidas nas calçadas é ruim, mas não é o pior.
Pergunta-se: onde esse pessoal todo faz outras coisas que o corpo exige?
Bravo
Um contribuinte que reside no centro da cidade foi
notificado porque na frente da sua casa algumas pessoas mal educadas costumam
jogar todo tipo de entulho. Vaso quebrado, restos de construção e até um sofá
na foi deixado no local. O contribuinte ficou muito bravo com a notificação.
Afinal além da vizinhança deixar lixo no local, ele é quem está sendo
responsabilizado. Essa prática de livrar-se do lixo colocando na frente do
imóvel dos outros é muito comum e muito feia. Inclusive comerciantes fazem
isso, livrando-se do lixo longe de suas lojas. Uma tremenda falta de educação.
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