Concurso
O Ministério Público entrou com um processo, no dia 22
de março, pedindo a suspensão da homologação de concurso para motorista da
prefeitura de São Miguel do Oeste, bem como a anulação de eventuais nomeações.
A ação tem como réus o município de São Miguel do Oeste, representado pelo
prefeito Wilson Trevisan, e 51 pessoas envolvidas no concurso público,
realizado em 26 de abril de 2015. A denúncia é de fraude n concurso público,
que beneficiou pessoas ligadas à Auto Escola que aplicou a prova prática.
Só os amigos
A denúncia do Ministério Público informa que a prova prática
para o cargo de motorista, foi realizada com um caminhão caçamba no pátio da UNOESC.
Era necessário percorrer uma quadra, retornar ao pátio da UNOESC, fazer a baliza
e, por fim, erguer a caçamba. A prova foi pelo proprietário da Auto Escola, sendo
que receberam nota máxima apenas pessoas ligadas à empresa contratada, como
ex-funcionários e familiares de funcionários. Antes de dar a nota, o
proprietário da Auto Escola perguntava se o candidato fez a carteira de motorista
com a referida empresa.
Violência
Estão ocorrendo casos de
violência contra servidores públicos, gerando processos e indenizações. Um caso
foi julgado no ao passado e o foi condenado a indenizar motorista da prefeitura
em 5 mil reais. O agressor, inconformado por não receber dívida do governo do
ex-prefeito Nelson Foss da Silva, agrediu o motorista que foi entregar a
notificação da prefeitura. Em Anchieta, funcionário da CIDASC e policiais
militares foram agredidos quando efetuavam uma fiscalização. O processo ainda
está tramitando.
Crítica
Dois vereadores,
inconformados com críticas, estariam articulando moção contra veículo de
comunicação. É a velha prática de reagir contra a mídia a cada vez que as
opiniões são coincidem com a dos detentores de cargos públicos. Típica das
ditaduras, as iniciativas partem de pessoas que, supostamente, sempre estiveram
ligadas a movimentos populares e à democracia. O curioso é que, nesses casos,
só é democrático quem elogia. Quem critica é execrado por essas figuras, cuja
qualificação deixa-se de fazer por respeito ao público.
Ilegal
Qualquer moção contra
veículo de comunicação é inconstitucional, se for motivada pela publicação de
opinião ou crítica. O artigo 5º prevê a liberdade de imprensa, em relação aos
veículos de comunicação, e a liberdade de opinião, em relação a qualquer
cidadão. Considerando que uma moção precisa antes passar pela Comissão de
Constituição e Justiça, eventualmente com parecer da assessoria jurídica, e ser
aprovada em plenário, uma iniciativa como essa permite, inclusive,
responsabilizar o Poder Legislativo e não apenas os dois vereadores.
Cultura
O pano de fundo do processo
em que o vereador Elias Araújo aciona José Giovenardi por discriminação tem
como pano de fundo a aplicação de recursos públicos em eventos culturais. Há
muito, esse assunto é polêmico. Tem gente que critica tudo o que é aplicado em
Cultura, por entender que é supérfluo. Assim, já conseguimos acabar com eventos
como o carnaval, o Motocão, e muitos outros. Importa dizer que os recursos
destinados à Cultura não excluem investimento em Saúde e Educação. São
orçamentos distintos e específicos. Um não depende do outro.
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