Nos últimos dias da Copa das Confederações, a capacidade de discernimento da classe política brasileira teve um súbito retrocesso. Repentinamente, os políticos esqueceram que as ruas estavam carregadas de um sentimento de revolta, de protestos contra a gastança com a própria Copa. No afã de vivenciar a final da competição, vários deles se esbaldaram, usando do dinheiro público, através de voos com jatos da Força Aérea Brasileira, às expensas do contribuinte.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também usou um avião da Força Aérea Brasileira para ir ao Rio de Janeiro assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã.
E nessa onda de abusos contra os cofres
públicos não escapou nem o arauto da moralidade, Joaquim Barbosa. A farra de
Renan Calheiros, que foi à Bahia para o casamento de um confrade, igualmente
com avião da Força Aérea Brasileira, não surpreende ninguém. Já era esperado
que o lobo continuasse atacando as ovelhas.
O presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves, usou um jato C-99 da FAB de para
levar parentes de Natal ao Rio de Janeiro para passear e assistir a final da
Copa das Confederações. Alves afirmou que irá devolver o dinheiro gasto com a viagem.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, também usou um avião da Força Aérea Brasileira para ir ao Rio de Janeiro assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã.
O que realmente deixa um clima de suspeita no ar é a disposição de tornar transparente, "a partir de agora", o uso de aviões da FAB pela classe política brasileira. Quer dizer: o que passou, passou. Virou fumaça. Os abusos cometidos pelos políticos, antes do escândalo vir à tona, serão devidamente perdoados. O dinheiro público, gasto sem permissão, criminosamente, está perdido. E os políticos ainda esperam que a gente acredite neles. Até tu, Joaquim????
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