Ninguém fala. Ninguém vê?
Durante muitos anos fui jornalista esportivo, trabalhando com uma das equipes mais respeitadas da crônica esportiva catarinense. Tive o privilégio de trabalhar com pessoas como Ivan Carlos, Beto Cidade, Edson Florão, Celso Mantelli, James Moura, Paulo Branchi (que começou aqui em São Miguel do Oeste), Luiz Carlos Buzz e tantos outros.
Tenho a impressão que, depois de muitos anos, acumulei conhecimento para avaliar futebol, embora tenha trabalhado também com futsal, voleibol (na foto com Paulão, que à época integrava a seleção brasileira, que foi campeã olímpica), handebol, atletismo etc...
Pois bem. Durante anos, o JEC - Joinville Esporte Clube, ganhou tudo em Santa Catarina. Encordoou oito anos de títulos consecutivos. Era a maior potência do futebol catarinense e os repórteres tinham um certo receio de abordar o pessoal do JEC pois eles tinham muito "guere-guere", como se dizia na época. Se achavam muito. Eram malas. Começaram a perder e desceram morro abaixo. Não ganharam mais nada.
E o Campeão de Tudo? Eu vejo o Inter jogar e eles se acham muito. Entram em campo em marcha lenta. Parece que estão enjoados. Nem falo da condição técnica e física de jogadores como Rafael Moura, Fabrício e D'Alessandro, que se arrastam em campo. Falo mesmo de gana. De vontade de ganhar. De inconformismo. O Inter não tem uma jogada pelos lados do campo. Não vai à linha de fundo nem a tiro. Nem à bala. As bolas cruzadas, só chuveirinho, não encontram ninguém dentro da área.
O Abel Braga, fanfarrão como sempre, se julga acima de todos. De todos os craques e, principalmente, de todos os cronistas esportivos. Só ele sabe tudo e não pode ser questionado. Os jornalistas tem medo de questionar, pois todo mundo tem muito "guere-guere". Eu estou vendo o Inter descendo a ladeira. Mas será que mais alguém vê, já que ninguém fala?
Pois bem. Durante anos, o JEC - Joinville Esporte Clube, ganhou tudo em Santa Catarina. Encordoou oito anos de títulos consecutivos. Era a maior potência do futebol catarinense e os repórteres tinham um certo receio de abordar o pessoal do JEC pois eles tinham muito "guere-guere", como se dizia na época. Se achavam muito. Eram malas. Começaram a perder e desceram morro abaixo. Não ganharam mais nada.
E o Campeão de Tudo? Eu vejo o Inter jogar e eles se acham muito. Entram em campo em marcha lenta. Parece que estão enjoados. Nem falo da condição técnica e física de jogadores como Rafael Moura, Fabrício e D'Alessandro, que se arrastam em campo. Falo mesmo de gana. De vontade de ganhar. De inconformismo. O Inter não tem uma jogada pelos lados do campo. Não vai à linha de fundo nem a tiro. Nem à bala. As bolas cruzadas, só chuveirinho, não encontram ninguém dentro da área.
O Abel Braga, fanfarrão como sempre, se julga acima de todos. De todos os craques e, principalmente, de todos os cronistas esportivos. Só ele sabe tudo e não pode ser questionado. Os jornalistas tem medo de questionar, pois todo mundo tem muito "guere-guere". Eu estou vendo o Inter descendo a ladeira. Mas será que mais alguém vê, já que ninguém fala?
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