PENSEI QUE O JORNALISMO BRASILEIRO HAVIA EMBURRECIDO!
Eu estava enganado. Ainda existem cabeças pensantes no jornalismo brasileiro. Pessoas que não tem medo de emitir opinião, seja ela contra A, B ou C. Opinião que não seja chapa branca e nem engajada neste ou naquele partido. Mentes claras e límpidas, que podem trazer à luz, exatamente o que está acontecendo com o Brasil.
É impossível discutir política com algumas pessoas fanáticas, que se fazem de burros para defender suas agremiações partidárias, suas ideologias.
Como pode uma presidente que se vangloria de ter passado pelos porões da ditadura, da tortura e do exílio, defender os perseguidos pelo regime, e ao mesmo tempo defender com unhas e dentes uma ditadura sanguinária como a da Venezuela? Qual a diferença entre uma ditadura que prende um prefeito eleito da capital de um país e a ditadura que prende um militante que assalta um banco? Qual a diferença entre uma ditadura que mata um guerrilheiro no Araguaia ou um adolescente nas ruas de Caracas? Só tem uma diferença: a ideologia.
E a dívida do Brasil? Explodiu. Estamos quebrados.
A Dilma conseguiu destruir tudo o que foi feito de 94 até ela assumir. 2 trilhões e 300 bilhões de dívida, é o saldo atual! E o Lula, mentindo, aplicou que o Brasil tinha acabado com a dívida. Aliás, mentira foi o que mais vimos na campanha eleitoral. Esta foi a campanha eleitoral mais mentirosa da História do Brasil! Achei que eu era o único imbecil que não concordava com o que ouvia, o único cego que não estava vendo o Brasil maravilhoso pintado pelo PT. Só lamento que a mídia, a imprensa não divulgue isso. Pelo menos, agora tenho certeza: a imprensa se vendeu em troca da publicidade, mas O JORNALISMO NÃO EMBURRECEU. Basta procurar que ainda se salvam algumas mentes brilhantes...
O TEXTO A SEGUIR FOI RETIRADO DO BLOG DE HELIO FERNANDES
- Via blog do autor -
A constatação é melancólica, os números são assustadores. Em fevereiro a dívida chegou a 2 TRILHÕES e 300 BILHÕES. Com a alta dos juros e do dólar, terá que ser aceita. Tombini veio a público: "Não ha mais nada que o Banco Central possa fazer, a não seguir atentamente". Começou a vender dólares a 1,90 inundando o mercado. Agora, acima de 3,20 o prejuízo é total.
Não custa citar ou lembrar o passado. Em 1955, depois de ser eleito, proclamado, só não empossado, Juscelino viajou como presidente eleito. Recebido por reis, rainhas, presidentes, Primeiros Ministros. Em Portugal numa conversa rápida com Salazar este lhe disse: "Presidente, se quiser chegar ao fim do mandato, não mecha no câmbio".
JK ficou preocupado, me perguntou: "O que ele quis dizer"? Resposta do repórter: "Presidente, ele é ditador, mas antes foi respeitado professor de Finanças da Universidade de Coimbra". JK não tocou no câmbio, governou até o fim do mandato.
A presidente Dilma precisa com urgência de um voto de confiança. No Presidencialismo isso não existe. O Pluripartidarismo precisaria se transformar em Parlamentarismo. No regime hibrido que está completando 80 anos, nenhuma possibilidade.
Quanto aos golpistas do impeachment, não sabem, mas podem estudar. Na História dos golpes deste país, a começar do primeiro, (15 de novembro de 1889) os articuladores não são obrigatoriamente os vencedores.
Por outro ângulo, a constatação: em 125 anos de República (?) quase tantos vices assumiram no lugar dos presidentes. Podem acreditar, mas a República mesmo com eleição, foi muito pouco verde amarela, quase sempre verde oliva. Portanto, com o impeachment, pensem bem; mesmo “vitoriosos”, tudo a temer.
Com tantos golpes ostensivos e usurpadores e alguns enrustidos não vitoriosos na horta mas vencedores logo depois, (Renúncia de Janio, planejada e executada por generais, que tiveram que aceitar “Jango com Parlamentarismo”. Mas pacientemente fabricaram o “golpaço” de 64, que durou 21 anos).
Depois de tudo isso, veio a reeleição inconstitucional. Comprada, paga e utilizada por FHC, um dos maiores farsantes da História. Acabou o mandato único de 5 anos, trocaram por dois de quatro, que agora dificilmente voltarão ao que era, cinco anos sem reeleição.
Dona Dilma terminará calamitosamente nos próximos quatro anos, o que desconstruiu nos quatro primeiros. Não terá um dia de descanso ou sossego. Existem muitos golpistas de plantão, alguns até que pareciam sérios e respeitáveis.
Dois exemplos. O senador Ronaldo Caiado, que pronunciou discurso, terminando, “renuncia, Dilma”. Renuncia é um ato de vontade, pessoal, não pode ser induzido. Outro caso, do senador Aloizio Nunes Ferreira, também em discurso: “Não quero retirar dona Dilma do governo, quero que ela sangre (sic) até o fim”.
Seria mais coerente ou compreensível pregar o impeachment. “Sangra-la”. Significa trabalhar contra o Brasil, que já está em estado de calamidade pública. Mas se FHC não tivesse implantado a reeleição, ela estaria em casa, não teria essa obrigação inacreditável de reconstruir o que ela mesma destruiu. Mas o impeachment só serve aos golpistas ambiciosos, não serve de maneira alguma ao país.
Lei anticorrupção
Quando Dona Dilma mandou para o Supremo isso que está no título, comentei: “É uma farsa, elaborada apressadamente, acumulo de lugar comum, não serve para coisa alguma”. Agora o advogado Modesto carvalho critica o aparvalhado projeto e pede ao Ministério Público que “anule o que foi enviado ao Congresso”.
Outros órgãos e advogados que se manifestem contra esse monstrengo, que vai incentivar em vez de combater a corrupção. A corrupção só será destruída ou diminuída, se houver muita gente que cumpre seu dever como o Ministério Público Federal, a Polícia Federal, e o juiz Federal Sergio Moro, todos do Paraná.
O tesoureiro do PT
Uma parte do partido considerava que ele devia deixar o cargo, por licença ou renúncia. Outra parte, liderada por Lula pessoalmente, achava que devia continuar, “estava apenas sendo investigado”. Agora que é réu, o primeiro grupo aumentou o de Lula diminuiu.
Continuam pressionando a CPI da Petrobras “para não convidá-lo a depor”. O que pretendem? Se misturar com os 77 por cento, que declararam que Dilma mentiu durante a campanha ou ela e Lula permanecem jurando, “não sabiam de nada?”. Nem conheciam os recursos utilizados na reeleição?
Dilma: política externa
O Itamaraty vive uma farsa da total ausência, desinteresse, desprezo, desapreço pelo que acontece no mundo. Isso reflete a personalidade e formação da própria presidente. O Ministério do exterior não tem a menor importância no esquema de governo atual.
Dilma recebe poucas pessoas, é verdade, seu isolamento é político, mas é também de personalidade e formação. Por isso não recebe o chanceler, aconteça o que acontecer em qualquer país. Naquele belíssimo Palácio dos Arcos, apenas silêncio, sussurros, saudade do passado importante da diplomacia, um brasileiro chegou a presidir a ONU, não por rodízio e sim por merecimento.
O chanceler quis falar com ela, quando Putin anexou violentamente a Criméia, não teve coragem. Continuando na Rússia, o favorecimento de Putin aos separatistas com o fornecimento de armas pesadas e até descumprimento do acordo de tréguas, ficaram entre as paredes dos Arcos.
O mergulho da Venezuela numa ditadura e na perseguição á oposição, nenhuma palavra do Brasil. A prisão arbitrária do prefeito da capital, a conquista de "plenos poderes", aumentando o poder ditatorial de Maduro, não motivaram nem convenceram Dona Dilma de dar uma palavra amiga ao incompetente Maduro.
Para terminar, sua posição em relação ao Estado Islâmico, vergonhosa. Quando essa potencia do terror da crueldade e da desumanidade apavorou o mundo, protestos de todos os lados. Dona Dilma em discursos pessoal, fez a proposta extravagante de "negociar” com eles. Nem atitude nem poder de análise, o "Estado Islâmico", é hoje ameaça total. Só Dilma não percebe.
Felipe Gonzales, ex-presidente da Espanha, grande advogado será o defensor, sem cobrar honorários, dos presos políticos da Venezuela. Está viajando para lá, sabe que ficará algum tempo. Depois disso, é possível que países da América do Sul (incluindo o Brasil) abandonem o marasmo e a cumplicidade, e convençam Maduro: democracia e ditadura só têm uma semelhança, a primeira letra.
Inflação
Dilma, Levy, Barbosa, afirmam e reafirmam: "O governo quer a inflação no centro da meta". Antes do comentário, a pergunta: Quando? Ninguém falou. Agora o comentário baseado em fatos: o centro da meta é de 4,5%, ha anos não é atingido.
O ponto mais alto da meta, 6,5%, tem sido alcançado com muito risco, praticamente "raspando". Todas as previsões, análises e expectativas (isentas e não comprometidas pelo pessimismo), colocam a inflação no fim deste 2015, em mais de 7%.
Portanto, elementar, 2016 começará com esse numero. Os juros têm aumentado brutalmente, por dois motivos confessados pelo Banco Central. 1-Combater a inflação. 2-Remuneração maior para investidores estrangeiros, que fogem por causa da crise (não pontual e passageira como quer Dona Dilma) que se instalou no país, e não de agora. Assim, a presidente e os dois Ministros têm a obrigação de localizar no tempo a inflação estará em 4,5%.
PS- Diferença entre o futebol da Europa e do Brasil, Na Itália, o presidente do Parma (que pertencia á poderosa Parmalat, falida, está preso por lavagem de dinheiro. Na Espanha,o ex e o atual presidente do Barcelona estão com pedido de prisão, por fraude fiscal e sonegação na compra do Neymar. (Ele, nada a ver).
PS2- No Brasil, os irresponsáveis presidentes de quase todos os clubes, desbaratam o patrimônio, acumularam dividas de 4 bilhões. Os generoso Executivo mandou Medida Provisória,(falha e incompleta) permitindo que paguem essas dividas em 20 anos. Com exigências que não vão cumprir. E a "bancada da bola" pode emendar, anulando-as coisas boas da MP. Que Republica.
PS3- Ontem saiu aqui que o mandato de Eduardo Cunha como presidente da Câmara termina em 1 de fevereiro de 2016. Desculpem, é 2017. Ele quer aumentar o mandato em mais quatro anos, reduzimos para 3. Não é verdadeiro, mas seria o ideal.
http://tribunadaimprensaonline.blogspot.com.br/2015/03/dilma-barbosa-levy-afirmacao-tola-sobre.html
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